quarta-feira, 21 de julho de 2021

O AMOR - MELHOR TEMPERO DA VIDA


Os temperos são indispensáveis nas boas  culinárias. Precisa ser colocado na dosagem certa para dar cor e sabor aos alimentos. Assim como os condimentos naturais fazem muitos benefícios o amor é o principal condimento da vida. O amor da coloração, sabor e saúde à vida de qualquer pessoa. Quando o amor não é adequadamente  dosado torna-se destemperado: o mesmo que, desregrado, desordenado, descomedido. Vamos extrair algumas lições do livro 'Vencendo o Medo', autora Dawna de Silva, destacando condimentos que  geram  amor destemperado:

1-  Quando não coloca   Limites.
. Tudo na vida há um limite. No tempero do amor esse limite é determinado pelo, sim, e pelo, não. Há uma linha tênue entre o sim e o não. Temperos demais ou de menos  os alimentos não ficam no ponto desejado. O livro 'Vencendo o Medo' trás uma  experiência de uma senhora que expressou sua dor numa sessão de terapia. Relatou: ' que se  sentia 'burro de carga' em sua casa quando menina, enquanto os seus irmãos eram poucos ou nada cobrados; não se sentia no direito de dizer não aos pais e aos  irmãos'.  Pessoas que trazem esse tipo de experiências na infância podem desenvolver na fase adulta a falsa crença do 'não tenho direito de dizer não'. Comportamentos que se replicam no trabalho, nas atividades religiosas e nos ambientes sociais. Fazem por amor, contudo, perderam o senso do limite. Não aplicam  o tempero na dosagem certa para cada situação. O Senhor Jesus, amorosamente, chamou atenção de Marta; pois, achava-se atarefada demais e não contava com a ajuda de sua irmã Maria. A resposta de Jesus serve pra todos que sentem sobrecarregados com muitas coisas . Veja o que Jesus responde a  Marta: " Marta, Marta, estás ansiosa e afadigada com muitas coisas, mas uma só é necessária; E Maria escolheu a boa parte, a qual não lhe será tirada" Lucas 10: 41.42 a.  Simplesmente, Jesus  colou limites na fadiga de Marta, em querer fazer além do necessário. Sem se dar conta Marta estava perdendo o melhor do banquete, ouvir o mestre Jesus.  Refletida: Você foi criado com limites? Como você lida essa área da sua vida hoje?

2-   Fazendo-se de  Vítima.
. Quando uma pessoa  têm uma visão distorcida da sua própria identidade cria uma falsa expectativa sobre outras pessoas e de si mesma. Desencadeia comportamentos negativistas transferindo responsabilidades a pessoas e as circunstâncias. Não constrói um caminho com  objetividade  vive sem foco na vida.  As limitações humanas, sejam físicas, culturais e sociais, não justificam candidatar-se a vitimização. Colocar-se  como vítima já começa uma batalha como perdedora. Vitimização incapacita a enfrentar os desafios e mudanças da própria vida. Para justificar o insucesso cria-se historinhas transferindo culpas a pessoas e circunstâncias. Faltou tempero, a vida ficou insossa e sem gosto. Faltou o principal tempero: 'amar o próximo como a si mesmo'. Cria-se um padrão destemperado, do tipo: 

  • “As coisas nunca dão certo para mim”;
  • “Sou um azarado”;
  • “A vida é injusta comigo”;
  • “As pessoas são más comigo”;
  • “Ninguém me entende”;
  • “Eu não tenho culpa”;
  • “Eu não queria ser assim”

3-   Práticas Sexuais Pervertidas. 
. A carência de amor na quantidade certa e na intensidade certa  tem levado muitas pessoas, até mesmo cristãos, a suprirem suas necessidades emocionais e sexuais utilizando recursos fantasiosos, enveredam-se pelos caminhos da pornografia e perversão sexual. Um dado cruel: pessoas que vivenciaram  experiências de abusos sexuais e emocionais são susceptíveis a fantasias e a perversão sexual. Amor não correspondido, na quantidade e intensidade certa, torna-se a união conjugal insossa, abre portas para fantasias sexuais. O destempero conjugal gera práticas sexuais pervertidas como pornografias e traições. Refleti: Você luta com fraqueza na área sexual? Como você tem vencido? 

4-   Espírito de  Autopiedade.
autopiedade tem como principal causa o egocentrismo, não consegue amar a si mesmo  nem  as pessoas, um amor destemperado. Paulo definindo o amor, 1 Coríntios 13:4-6, enfatiza: ' amor não se conduz inconvenientemente, não procura os seus próprios interesses, não é egocêntrico e não se ressente do mal'. A autopiedade gera melindres, prejudica a si mesmo se retalhando emocionalmente. Uma esposa foi  em busca de socorro pelos maus tratos que recebia do seu marido. Convenceu o marido a receber uma terapia de um profissional. Durante a consulta declarou que só  sentiu amor de seus pais quando esteve no hospital: Disse:  " Meus pais temiam que eu morresse, então, minha mãe  ficou ao mesmo lado no hospital a noite toda até eu ficar melhor", Continuou: " Esta foi a única vez que eu me senti amado por minha mãe".  O espírito de autopiedade encarnou na vida desse homem comunicando um amor destemperado no seu casamento.  Tire  a sua conclusão: esse casamento sobreviverá com esse tipo de amor destemperado? Reflita: Você se identificou com esse espírito de autopiedade? Tem buscado ajuda ou já se libertou? 

5-   Tolerância Invertida.
. Tolerância 'ato ou efeito de tolerar; indulgência, condescendência'. Eis a questão: tolerar não é um coisa boa? Sim; quando amor é temperado na dosagem  certa, no tempo certo e na intensidade certa. O mundo gera um tipo de amor mascarado,  em muitos casos,  um falso amor. A Bíblia diz em I João 2:15-17: ' Não amem o mundo nem o que nele há... o mundo e sua cobiça passam, mas aquele que faz a vontade de Deus permanece para sempre". Nós, pais, destemperamos no quesito de amar os filhos, no tempo,  na dosagem  e na intensidade certa.  As vezes destemperamos na paciência e na disciplina. Corremos o risco  de sermos indulgentes com os erros e não com as pessoas. Sermos condescendentes com o pecado e não com o pecador. Dá para perceber a diferença? Jesus amou a mulher samaritana,  amou a  Zaqueu,  amou Davi, para nenhum deles foi tolerante com suas práticas  de pecado que levavam. Reflita: Como você tem lidado com a tolerância? 

6-  Falta de  Amor Próprio.
Amar é uma decisão. Necessariamente não precisa se amado para amar alguém. Romanos 5:8, diz: "Mas Deus prova o seu amor para conosco, em que Cristo morreu por nós, sendo nós ainda pecadores". Esse é o amor que perdoa. O perdão é o remédio mais eficaz para curar uma alma enferma de desamor. O amor temperado do amor próprio liberta a pessoa da amargura e de outros destemperos emocionais.  Reconhece a sua própria necessidade de se relacionar, aceita a verdade de Deus de que não deve viver intoxicado de raiva e ódio. Aprende a viver em contentamento em qualquer situação da vida.  Reflita: Você se ama de verdade? Esse seu amor reflete na vida do outro? 
Refletindo....
"...."O amor é paciente, o amor é bondoso. Não inveja, não se vangloria, não se orgulha.
Não maltrata, não procura seus interesses, não se ira facilmente, não guarda rancor..."                    I Coríntios 13:4,5

O amor verdadeiro é a mais eficaz fonte de vida. Sem amor não haverá vida saudável. O amor destemperado é uma comunicação do inferno. Destruidor. Se amamos na dosagem certa e na intensidade certa construímos relacionamentos saudáveis. Adultos que receberam amor destemperado na infância chegará na fase adulta fazendo parcerias de espíritos destemperados, como: intimidadores, vitimização, autopiedade,  perversões sexuais, outros males.  O diabo quer que façamos parceria com a mentira de que não há amor verdadeiro. Quanto mais forte a verdade mas fortes seremos na prática do amor.  Faça parceria com Deus. Peça ao Espirito Santo identificar o que está destemperado em sua vida. Renuncie. Aproprie-se da verdade de Deus sobre quem você realmente é. Aproprie-se dessa palavra: " Amados, não creiam em qualquer espírito, mas examinemos os espíritos para ver se eles procedem de Deus, porque muitos falsos profetas têm saído pelo mundo' ( I João 4:1)  Amem!

Por amor a Cristo! 

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