"Ninguém faça pouco caso de você porque você ainda é moço. Seja o exemplo deles; que sigam o caminho que você ensina e vive; seja modelo para eles no seu amor, na sua fé, e na pureza dos seus pensamentos' ( I Tm 4:12 )
Viver como cidadãos livres em um mundo pulverizado por credos, costumes e ideologias nunca foi tarefa fácil para o cristão. O Apóstolo Paulo faz uma recomendação ao jovem discípulo Timóteo a ser firme em suas convicções, não ceder as pressões do mundo e modelar-se nos princípios da Palavra de Deus. Vamos buscar na fonte, na Bíblia Sagrada, cinco atitudes que nos tornam cristãos relevantes no contexto integral da vida:
2. Viver a Fé Evangélica respeitando as diferenças e as tradições. . Tradição é a continuidade de crenças, costumes, doutrinas que passam de geração a geração. Para o cristão um novo padrão de vida começa com a experiência do novo nascimento: " Não te maravilhes de te ter dito: Necessário vos é nascer de novo" João 3:7. Quaisquer que sejam as tradições e costumes o importante é que o Evangelho de Jesus seja o divisor de água para um novo padrão de conduta. A doutrina da 'Fé Evangélica' é uma referencia de uma nova postura de conduta de vida; tendo Cristo como modelo perfeito. O equilíbrio é sempre o ponto moderador para se viver em harmonia entre povos de línguas e crenças diferentes ( Leia I Coríntios 11:1-3). Cristo é o modelo perfeito, cada cristão deve viver de modo digno que não cause escândalo aos fracos na fé. A Fé Evangélica é reconciliadora, transformadora, não entra em disputas; a exemplo dos primeiros cristãos sejamos conhecidos como 'os do Caminho'.
3. Saber Lidar com as diversidades no Corpo de Cristo. . Saber lidar com os de fora já é um grande desafio da fé cristã. Não menos desafiador saber lidar com as diferenças no Corpo de Cristo, com as diversidades naturais de ordem social, cultural e intelectual. A Igreja é por natureza agregadora, de pessoas que foram alcançadas pelo sacrifício de Jesus Cristo. Os nascidos de novo precisam de alimento espiritual, de ajuda por curas de consequências de pecados pessoal e coletivo. Precisam de ajuda para abandonar maus hábitos da velha natureza. O apóstolo Paulo condena atitudes de partidarismo que são destrutivas para unidade do povo de Deus ( Leia o capitulo 3 de I Coríntios). Para o Senhor Jesus não há graduação de pessoas menos ou mais importantes no seu Reino. Há chamados diferentes com responsabilidades proporcional à missão. Quando reconhecemos nossas diversidades, quando praticamos o princípio bíblico 'uns aos outros' haverá um ganho espiritual que nos tornam mais humanos e semelhantes a Cristo. ( Leia o texto de I Coríntios 11:17-33).
4. Saber Lidar com autoridades profanas com as armas espirituais. 'Todos devem sujeitar-se às autoridades governamentais, pois não há autoridade que não venha de Deus; as autoridades que existem foram por ele estabelecidas. Portanto, aquele que se rebela contra a autoridade está se colocando contra o que Deus instituiu, e aqueles que assim procedem trazem condenação sobre si mesmos" Romanos 13:1,2. Paulo era um homem de autoridade quando perseguiu os cristãos. Convertido ao cristianismo sofreu as mesmas perseguições por autoridades que havia servido. A Bíblia trata a Soberania de Deus como muita clareza e responsabilidade. Deus não tem o culpado por inocente nem o perverso descartável, todos passam pelo filtro da justiça de Deus. O que fica claro que Deus não mudou o seu 'modus operandi' em relação a Paulo. A Justiça de Deus não é oportunista, sim, criteriosa, amorosa e de transformação interior. A história Bíblica está recheada de exemplos de pessoas simples que enfrentaram reis e autoridades profanas e autoritárias. Muitos eram muito jovens, destacamos José, Ester, Daniel e seus amigos em cativeiro Babilônico. Viveram em tempos diferentes e em circunstâncias adversas ao extremo, foram usados por Deus e cumpriram um propósito em lutar por uma causa. Não agiram na subversão, não promoveram movimentos de agitações, apenas, submeteram autoridades profanas e autoritárias: fizeram o que era certo sem se corromperem os seus princípios. Nós cristãos, quando não fazemos bom uso da liberdade trazemos prejuízos a fé que professamos. A exemplo dos exilados em Babilônia, sejamos promotores da paz, semeemos prosperidade em nossas comunidades: " Busquem a prosperidade da cidade para a qual eu os deportei e orem ao Senhor em favor dela, porque a prosperidade de vocês depende da prosperidade dela". Jeremias 29:7
5. Saber viver a liberdade na essência do amor de Cristo. .Por mais que tudo se complique em um mundo desigual estrategicamente arquitetado para o mal, a nossa liberdade em Cristo não está baseada em viver bem, sem pressão e sem escassez. A essência da nossa liberdade está por amor em Cristo Jesus, independente de condições favoráveis ou não. A oração de Habacuque se aplica aos tempos de hoje: " Ainda que a figueira não floresça nem haja fruto na vide; o produto da oliveira minta e os campos não produzam mantimento; as ovelhas sejam arrebatadas do aprisco, e nos currais não haja gado, todavia, eu me alegro no Senhor, exulto no Deus da minha salvação" Habacuque 3:17. Os Hebreus retornaram para casa. Jó teve anos de abundância. Os Apóstolos e os discípulos tiveram a alegria de comemorar a vitória da ressurreição do nosso Senhor Jesus. Não há tempo difícil que não possa ser superado; não há nada perdido que não possa ser restituído. Há sim, uma porta que se abre para a expansão do Evangelho de Jesus Cristo. Precisamos vê com a visão de Paulo: "Porque uma porta grande e eficaz se me abriu; e há muitos adversários" I Coríntios 16:9. Dicas para tempos difíceis: Olhar as oportunidades, não fixar os olhos nas adversidades, nem ser intimidados pelos inimigos.
Refletindo...

Livre arbitriohje corremos o risco do fácil da irresponsabilidade viver de qualquer jeito.nos cristãos temos que viver fazendo o melhor de Deus
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