Concessão moral, Concessão da fé.
" Vigiai, estai firmes na fé; portai-vos varonilmente e fortalecei-vos" I Co 16:13
Atenção! Toda concessão moral abre uma brecha espiritual. Quando o cristão relativiza seus princípios, ele não apenas cede um valor - ele enfraquece a própria fé. A força moral é o alicerce invisível que sustenta a fé visível - a fé prática. Fé não é apenas crer, é resistir. Resistir à tentação de negociar o caráter, de ajustar a consciência ao conforto e de moldar a santidade às conveniências do tempo. A fé sem firmeza moral é uma lâmpada sem bateria - acende por um pouco e apaga.
Cuidado! A concessão moral é sutil: começa na linguagem, avança nos hábitos e termina nas convicções. Quando o crente permite que o mundo defina seus padrões, ele perde a autoridade espiritual. A fé não sobrevive onde a moral é relativada, porque a confiança em Deus floresce apenas em um coração íntegro. O inimigo não precisa atacar a fé de alguém - basta corromper seus valores. A Bíblia diz: "Sujeita-vos, pois, a Deus; resisti ao diabo, e ele fugirá de vós". As vezes, o diabo parece ser tão inofensivo que não há motivo de fugir.
Lembrete! A fé se torna autêntica quando vai além da profissão verbal - ela permeia em nossas atitudes. A fé autêntica ela é coerente: o que fala e o que faz não há contradição. A fé verdadeira não se mede por dons, carismas, mas por conduta. Jesus não disse 'homens de pequena fé' - disse: ' Por que temeis, homens de pouca fé?' (Mt 8:26). Jesus não fala de uma fé 'pequena' de tamanho, mas de uma fé instável, intermitente, insuficiente em continuidade. Pitada de sabedoria: "Quem negocia seus princípios, vende a alma em prestações". Amém!
Arão e Elzi Salgado
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