O
dicionário define a palavra duplicidade como: “ falso; fingido”, razão suficiente para não se praticar na vida. Deus abomina todo tipo de duplicidade, mas ama
aqueles que se submetem as leis que regem as obras de sua
criação.
A
duplicidade é uma criatividade mundana, uma maneira em querer adulterar as leis
naturais de Deus. Querer estabelecer o falso no lugar do verdadeiro. Portanto, a duplicidade não é recomendada em
nenhum aspecto da vida. Vamos tomar como
exemplo a lei da semeadura:
“... Não
semearás a tua vinha de diferentes espécies de sementes, para que se não
profane o fruto da semente que semeares e a novidada da vinha” ( Dt. 29:10)
Se
usarmos de sinceridade este é um dos desafios mais difíceis da vida: “não
semear diferentes espécies de sementes”.
Na prática, como se pegássemos sementes de soja, milho, feijão, abóbora e
semeássemos todas na mesma cova. Qual
dessas sementes sobreviveria? Provavelmente nenhuma delas.
É o que
muitas pessoas fazem com suas vidas.
Semeiam muitas coisas na vida, algumas desnecessárias, outras falsas, ocupando o
lugar daquelas que são necessárias e verdadeiras.
Deus abomina esse tipo de conduta. É uma maneira de
duplicidade, uma falsificação à lei
da semeadura. Uma falsificação que vai gerar consequências: “ para que se não profane o fruto da semente”. Profanar significa: “ violar ou tratar com irreverência as coisas
sagradas; desonrar, aviltar; tornar impuro”. Alguns exemplos de profanar o fruto da
semente:
1- Profanamos “ o fruto da semente “ quando Deus não é exclusivo na nossa vida.
“...
Ninguém pode servir a dois senhores, porque ou há de odiar um e amar o outro ou
se dedicará a um e desprezará o outro. Não podeis servia a Deus e a Mamom.” ( Mt. 6:24)
O fruto da adoração a Deus pode ser profanado quando nosso coração está
em duplicidade, servindo a Deus e a mamom.
É profanado quando negociamos valores morais, éticos e espirituais, a
exemplo de Esaú, que vendeu a sua
primogenitura. Não poderemos ser bem-sucedidos, se separarmos a nossa comunhão
com Deus do restante de nossa existência. Ele deve ser o Senhor de tudo.
2-
Profanamos “ o
fruto da semente” quando se rompe um
voto de fidelidade no casamento.
“...
Porque o Senhor foi testemunha entre ti e a mulher da tua mocidade, com a qual
tu foste desleal, sendo ela a tua companheira e a mulher do teu concerto” ( Ml.
2:14)
A quebra de um voto matrimonial envolve a quebra de uma lei divina. Não deixa de ser uma profanação ao “fruto da semente”. O fruto da semente aqui são as gerações que serão afetadas. Divórcio é uma falsa lei, elaboradas pelos homens, cujo fim é destruir gerações.
3.
Profanamos “ o
fruto da semente “ quando a concupiscência da carne prevalece sobre a
santidade de Deus.
“...
homens amantes de si mesmos , avarentos,
presunçosos, soberbos, blasfemos, desobedientes a pais e mães, ingratos e
profanos....”
( 2 Tm.
3:1-3)
Toda prática carnal é uma profanação ao fruto da semente.
O fruto da semente é uma alusão a
santidade de Deus. O nosso corpo é
santuário do Espírito Santo, quando usamos práticas pecaminosas estamos
profanando a Deus.
4.
Profanamos “ o
fruto da semente “ quando retemos a
parte de Deus e passamos uma falsa imagem de generosidade.
“ ... e reteve parte do preço, sabendo-o também
sua mulher; e, levando uma parte, a depositou aos pés dos
apóstolos...” ( Atos 5:2)
O texto é
uma alusão ao que fizeram Ananias e Safira. Praticaram uma falsa imitação, ao tentarem repetir
o generoso gesto de Barnabé, que vendera
uma vinha e ofertou-a totalmente a Deus. Foram severamente punidos; porque
a desonestidade, a cobiça e a avareza
são destrutivas para o evangelho. Toda mentira é reprovável, mas quando
mentimos para tentar enganar a Deus e a Igreja , estamos andando na contra mão
do evangelho de Jesus Cristo, que é transformação de caráter e mudança de
vida.
Para refletir:
Você tem
semeado sementes do Senhor? Tem tido todo cuidado para não semear sementes que são abomináveis a Deus? Seja autentico,
verdadeiro e que a duplicidade não tenha lugar no seu coração. Amem!
Por amor a Cristo!
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