"... Há coisas consagradas a destruição no meio de vocês, ó Israel . Vocês não conseguirão resistir aos seus inimigos enquanto não as retirarem” ( Josué 7: 13)
Determinados temas exigem uma dose de ousadia pela sua
complexidade. O Tema : Ofertar a Deus - O Que Pode, O Que Não Pode!, faz
parte desse hol de temas controversos.. O compromisso que assumimos é fazer, do Blogger Meditações um
instrumento de edificação. O cristão que almeja crescimento deve aprofundar em
temas relevantes mesmo não sendo do seu cardápio preferido. Ofertar a Deus é
uma das expressões de amor que mais agrada o coração de Deus. Ofertar com motivações
impuras e de fontes ilícitas é semear para sua própria destruição. O que a
Bíblia diz sobre isso? E você, o que pensa?....
1a. Não ofertar Aquilo Que Deus Condenou.
"Todavia, Saul e o seu exército pouparam a vida de Agague e tudo o que havia de melhor em os despojos de guerra, do gado miúdo ao graúdo, os animais gordos e as ovelhas, enfim, tudo o que havia de bom não quiseram incluí-lo no anátema; mas tudo o que era vil e desprezível o destinaram à destruição completa" ( I Sm 15:10-23)
Saul, o primeiro rei de Israel, desobedeceu a ordem divina se apropriou do que havia do melhor do rebanho inimigo, destinado a destruição, custou-lhe o seu reinado a sua vida e de seus filhos,
Para o cristão, o que seria apropriar-se daquilo que Deus consagrou a destruição? Vamos dar alguns exemplos práticos: todo lucro gerado por sonegação, com peso enganoso, de forma fraudulenta e facilitada, juros gananciosos, entram no pacote de ganhos ilícitos. Qualquer oferta dessas fontes ilícitas não são aprovadas por Deus. Trazem grandes prejuízos para o Reino de Deus.
Igrejas Evangélicas que se beneficiam de doações de políticos, de origem duvidosa, ou produto de propina, estão se apropriando de fontes ilícitas. Mesmo que o argumento baseado na expressão “forma da lei”, com maquiagem de doações legais. Infelizmente, muitas leis foram elaboradas para acobertar esse tipo de práticas delituosas.
Crentes que dizimam e ofertam em suas igrejas, fruto de rendas duvidosas, desonestas, com motivações carnais e colocando a sua igreja sob julgamento de Deus. Os apóstolos, conduzidos pelo Espírito Santo, agiram rapidamente no episódio de Ananias e Safira. Deus não precisa de absolutamente nada que Ele não consagrou para Sua Obra.
Crentes que dizimam e ofertam em suas igrejas, fruto de rendas duvidosas, desonestas, com motivações carnais e colocando a sua igreja sob julgamento de Deus. Os apóstolos, conduzidos pelo Espírito Santo, agiram rapidamente no episódio de Ananias e Safira. Deus não precisa de absolutamente nada que Ele não consagrou para Sua Obra.
2. Não Ofertar Aquilo Que é Destinado ao Governo.
"... Por isso também que vocês pagam imposto, pois as autoridades estão a serviço de Deus, sempre dedicadas a esse trabalho. Deem a cada um o que é devido: se imposto, imposto; se tributo, tributo; se temor, temor; se honra, honra" ( Rom 13:6,7).
O cidadão não paga imposto, devolve a parte que é destinado ao poder publico. É um dever de cidadania. Apropriar-se daquilo que pertence ao Governo é apropriação indébita, sonegação. Quando o povo de Israel exigiu um rei, à semelhança das outras nações ( 1 Sm.4,5,6), Deus atendeu o pedido impondo-lhes pesadas consequências: “ O rei que reinará sobre vocês reivindicará como seu direito o seguinte: ele tomará os filhos de vocês para servi-lo em seus carros de guerra e em sua cavalaria. Fará arar as terras dele. Tomará de vocês o melhor das plantações, das vinhas e dos olivais e o dará aos criados deles. Tomará um décimo dos cereais e das colheitas das uvas...” ( 1 Sm. 8: 10-18).
No tempo em que o Senhor Jesus viveu na Palestina, o povo Judeu encontrava-se dominado pelo governo de Roma; suportando pesados impostos que eram destinados ao Imperador. A expectativa dos Judeus que o Senhor Jesus fosse o libertador do jugo de Roma. Questionaram o Senhor Jesus sobre pagar impostos a Roma, a resposta de Jesus: “Deem a César o que é de César....” Mc.12:13-17).
Deus não mudou. O princípio não mudou. Não importa a forma de governo, as práticas de cobrança dos impostos, o que vale para Deus que aquilo que foi determinado ao poder público não deve ser ofertado para o Reino de Deus. Os maus gestores públicos e os sonegadores de impostos entrarão na malha fina do julgamento divino. Não haverá esquemas, conchaves, nem mentiras, nem falsificação de provas.
3. Desviar o Que é Destinado ao Reino de Deus.
"... Vocês não sabem que aqueles que trabalham no templo alimentam-se das coisas do templo, e que os que servem diante do altar participam do que é oferecido no altar? Da mesma forma, o Senhor ordenou aqueles que pregam o evangelho, que vivam do evangelho" ( I Co 8:13,14).
Essa é a melhor parte para se comentar. É prazeroso discorrer sobre o tema “Tudo aquilo que Deus destinou para ser aplicado no seu Reino não se deve apropriar”. Ao mesmo tempo que é prazeroso é desafiador. Quando o Senhor Jesus, respondeu: “Dai a Deus o que é de Deus” ( Mc. 12:17), a regra é a mesma dita aos impostos. O que é destinado ao Reino de Deus deve ser entregue com fidelidade.
Na Nova Aliança o crente é consagrado à Deus. Está a serviço do Reino é um gestor de Deus, gerador de riquezas para investir em benefício da sociedade e no Reino de Deus. Quando o crente apropria-se daquilo que é de Deus, as portas dos céus se fecham sobre sua vida ( Ml.3: 10); abre portas para o devorador. Os devoradores modernos são os gananciosos por lucros exorbitantes, cobram juros impagáveis, submetendo a escravidão de Mamom.
“O Senhor disse a Josué: “Levante-se! Por que você fica ai prostrado? Israel pecou. Violou a aliança que eu lhe ordenei. Apossou-se de coisas consagradas, roubou-as e as colocou junto de seus bens. Por isso os israelitas não conseguem resistir aos inimigos” ( Josué 7:10-12).
Não é tarefa fácil reconhecer que em algum momento da nossa vida nos apropriamos de algo que estava destinado, ou ao governo, ou a Deus. É provável que estamos colhendo alguns reveses por conta desses pecados; mesmo que sejam praticados pelos nossos predecessores. A crise econômica que passa o País, deve-se boa parte pela corrupção epidêmica que envolve a nossa cultura. Nem a geração presente, nem a futura, deve pagar por isso, mas está pagando a conta; que levará gerações se nada for contido. A ordem dada para Josué, continua valendo: “Levante-se! Por que fica aí prostrado?”. “santifique-se para amanhã”. Seja o Josué de seu tempo: libertador de sua própria vida, de sua família, de sua Igreja e de sua Nação. Faça algo significativo. Amem!
Por amor a Cristo!
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