sábado, 22 de setembro de 2018

GOVERNO - O QUE QUEREMOS OU QUE MERECEMOS?

"A decisão é anunciada por sentinelas, os anjos declaram o veredicto, para que todos os que vivem saibam que o Altíssimo domina sobre os reinos dos homens e os dá a quem quer, e põe no poder o mais simples dos ho­mens" ( Daniel 4:17)
Estamos nos aproximando das eleições mais importante em nosso País. Uma frase antiga mas faz muito sentido:" O povo tem o governo que merece". A Bíblia é clara em dizer que "nada há  novo debaixo do sol" Ec 1:9) . Que Grande verdade! A história da humanidade é marcada por períodos de guerra e de aparente paz. Até mesmo com o povo Hebreu houve essa alternância. Na busca do poder até mesmo as famílias de sangue eram dizimadas: "Quando Atália, mãe de Acazias, soube que seu filho estava morto, mandou matar goda família real de Judá" ( 2 Cr 22:10). Nós cristãos distinguimos  dois tipos de  governos operando no mundo. Vamos refletir o que há de diferente entre os dois:

- Tipos de Governos no modelo humano.

Essa prática de governar apresenta cinco características inalteráveis:

1-   Governante  ávidos por Poder e Prestígio.
Deus capacita  com o dom de liderança homens e mulheres para servir e não para ser servido. O modelo humano corrompeu esse dom divino. Na busca de poder e prestígio lideres  tem se perpetuado   no poder trazendo longo período de sofrimento ao povo.

2-  Governante que faz do Poder trampolim  para obter  Riqueza e Status.
Essa prática de governo  tem mostrado que um governante entra pobre e sai com grandes fortunas; entra com pouca expressão de liderança  e se torna uma figura venerada. O governo enriquece o povo empobrece. Um dado alarmante -  O Brasil possui um IDH de 0,699 e atualmente ocupa o 73° lugar no ranking mundial. Um país de um território continental, com variadas riquezas naturais e com agro negócio pujante ocupa um lugar humilhante na qualidade de vida do seu povo. Essa prática de governar o povo vive infeliz, Deus age com sua Soberana  justiça.

3-  Governante que vê no  opositor  um inimigo  concorrente.
Esse modelo dominado por trapaças, traições e mortes. Não importa se a pessoa tem boas ideias e boas intenções, por ser opositor é inimigo. Essa tem sido uma prática constante em muitos países. O opositor político é uma ameaça  ao governante. 

4-  Governante  cuja motivação liquidar o opositor a qualquer custo.
A motivação deixa de ser -  trabalhar pelo povo; sim, liquidar a todo custo os opositores. O rei Saul perdeu o foco do seu reinado, dedicou-se  exclusivamente para caçar Davi onde estivesse. No  Brasil crimes políticos são constantes, agravado pela lentidão da justiça,  com uma legislação branda  que sempre beneficia criminosos.

5- O produto final: glorificação de si mesmo.
Os reis antigos,  Herodes  e Nabucodonosor, governantes dos tempos modernos, agiram e agem dessa forma: glorificando a si mesmo. Esse sistema mundano de governar os lideres confiam em si mesmos, no dinheiro, na tecnologia, nos "companheiros', etc. Uma distancia entre governantes e Deus. O final  nunca será  de glória. Fazem todo tipo de alianças para ganhar visibilidade pessoal.
. Tipos de Governo no modelo divino.

Uma prática não muito comum de governar, apresenta cinco características inalteráveis:

1-  Governante  escolhido  segundo o coração de Deus.  
O rei Davi substituiu o rei Saul  por ordem divina.  O  principal quesito: homem segundo coração de Deus: " Porém agora não subsistirá o teu reino; já tem buscado o SENHOR para si um homem segundo o seu coração, e já lhe tem ordenado o SENHOR, que seja capitão sobre o seu povo, porquanto não guardaste o que o SENHOR te ordenou" ( 1 Samuel 13:14).  Mesmo em um sistema mundano e corrupto, Deus age em favor do seu povo quando clama e se volta para Ele ( II Cr 7:14).  Escolhemos pela aparência, Deus escolhe sondando o  coração.

2- Governante  Que Busca aplicar politicas públicas  visando o bem estar do povo.
A gestão pública exige conhecimento técnico e sobre tudo um caráter aprovado. Tratar a coisa pública com seriedade e justiça sabendo que prestará contas a Deus: “Quando o Justo governa o povo se alegra, mas quando o ímpio domina o povo geme” ( Pv 29:2).  

3- Governante que vê no  opositor  a diferença que completa. 
O rei Davi  tornou-se um grande líder político porque valorizava as diferenças. Na morte do Rei Saul soube unir as doze tribos de Israel que já estava dividida. Um governo para todos. O bem comum do povo está acima de qualquer outros interesses. Fez  grandes parcerias comerciais sem comprometer os valores que defendia tendo Deus como Senhor da nação.

4-  Governante com  motivação  de resgatar a dignidade  de um povo escravizado. 
Neemias é um  exemplo do passado que trouxe esperanças ao povo Hebreu, escravizado de Babilônia.  O seu papel, levar o povo ao arrependimento e assumir uma nova aliança com Deus: "Os nossos reis, os nossos príncipes, os nossos sacerdotes e os nossos pais  não guardaram a tua lei, nem deram ouvidos ao teus mandamentos (...) eis que hoje somos servos; e até na terra que deste a nossos pais, para comerem o seu fruto e o seu bem, eis que somos escravos nela" ( Nem 9:34-36). O povo estava tendo o governo que merecia por conta de abandonar as leis e mandamentos do Senhor. 

5- O produto final: glorificar a Deus.
Um povo abençoado. Uma liderança que promove a paz, o desenvolvimento social e a prosperidade bíblica.  A glória não é para si,  para Deus. A bíblia declara: "Feliz a Nação cujo Deus é o Senhor".  Quando Deus não ocupa o Seu lugar, de Senhor, outros, se levantarão trazendo consigo maldição e escravidão. 
Refletindo:
Governo perfeito nunca teremos na terra. Deus implantou um governo Teocrático para os Hebreus, que durou até o profeta Samuel. O povo pediu um sistema de governo parecido com os pagãos. Deus não concordou, mais atendeu; apontando as consequências da escolha ( I Sm Cap. 8).
É possível governar  em aliança com Deus? Davi, com seu exemplo, reponde que é possível, sim .  O  seu  governo  foi em  aliança com Deus ( 2 Sm. Cap. 7). Fazia acordos comerciais sem se comprometer com a soberania e com os valores da Nação de Israel. Salomão, ao contrário do seu pai Davi, fez  várias alianças com povos pagãos; o seu reino entrou em decadência, que culminou com a desastrosa monarquia de seu filho Roboão (2 Cr Cps. 10 e 11).

Nestas eleições, estaremos diante de duas escolhas: queremos um governo dominado pelo  sistema do mundo? Ou, queremos um governo que reconheça a soberania de Deus: sobre o povo, e sobre o Brasil? Deus responderá as orações do seu povo. Se houver sincero arrependimento, senso de responsabilidade  em confessarmos: "Os nossos governantes, os nossos lideres espirituais,  os nossos pais, e nós cristãos de hoje, não guardamos a tua lei, nem demos ouvidos aos teus mandamentos, por isso,  sofremos as consequências do nosso pecado". É fato! O governo de hoje  é o  que merecemos. Mas, não queremos que permaneça. Queremos um governo que assuma publicamente uma aliança com Deus.  Deus  não espera que você faça "tudo"! Ele espera que você faça a sua parte.  Amem!

Se você concorda,  está em aliança com Deus, replique esse texto.  A vontade!


Por amor a Cristo!




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