sexta-feira, 5 de abril de 2019

RELACIONAMENTOS - O QUE FAÇO, É O QUE RECEBO,!

Somos seres especialmente relacionais. Através dos relacionamentos desenvolvemos virtudes  peculiares. Vamos comparar como uma espécie de 'moeda ' que funciona como troca nas ações entre pessoas. A vida é uma 'via' de mão dupla. Uma jornada onde  pessoas caminham na mesma direção, outras  se cruzam, num vai e vem, com possibilidades de se reencontrarem outras e outras vezes. Relacionamentos são semeaduras que lançamos pelo caminho. As sementes são nossas reais ações. Nossas ações retornarão em forma de  resultados bons ou ruins. Para nós cristãos relacionamentos intencionais se tornam uma rica oportunidade para transmitir o amor de Deus. É nesse sentido que desenvolveremos o tema: "Relacionamentos - O Que Faço,  é o Que Recebo"! 

1 -  O Que que faço, é o que recebo.
O relacionamento é alimentado pelo amor. O amor de Deus é o principal alimento para a alma humana. A regra áurea bíblica: quem não ama não recebe amor.  "Amados, amemos uns aos outros, pois o amor procede de Deus. Aquele que ama é nascido de Deus e conhece a Deus. Quem não ama não conhece a Deus, porque Deus é amor" ( I João 4:7,8). Tem muita gente desamada, não sentiram amor dos pais, de suas famílias, estão com o tanque emocional vazio de amor. Um contingente considerável de pessoas com comportamentos retraídos, sem relacionamentos interpessoais, gerando famílias sem vínculos de amor, dissolventes e disfuncionais. A colheita? Frutos amargos, abortos, divórcios, mortes passionais e abandono de crianças. 

2. Relacionamentos com Atitudes Positivas.
O que mais o mundo precisa de atitudes positivas. O renomado pastor e escritor John Maxwell, define muito o bem  - o que recebo é o que faço: 
"Você sente que todos o tratam bem? Se sua atitude em relação ao mundo é excelente, você receberá excelentes resultados. Se você se sente mais ou menos em relação ao mundo, sua resposta para ele será mediana. Sinta-se mal pelo seu mundo e parecerá que você só recebe da vida respostas negativas". 
A regra de ouro para relacionamentos: "Assim, em tudo, façam aos outros o que vocês querem que eles façam" (Mt. 7:12). Nenhuma pessoa reprovará uma atitude positiva. "Fazer o bem", mesmo à  pessoas que não nais veremos no nosso caminho. Um testemunho pessoal -  neste ultimo mês de marco, num congresso regional evangélico, uma senhora nos procurou, a mim e a minha esposa,  muito emocionada, dizendo: ' que entregou sua vida a Jesus Cristo, 27 anos atrás, num programa de rádio que ministrávamos. Hoje essa nossa irmã é uma missionária'. Maravilhoso!  Essa irmã cruzou em nosso caminho quase três décadas depois. Semear o amor de Deus, através de intenções positivas, certamente, um dia,  nos alegraremos com os frutos.  Amem!

3. Relacionamentos com  atitudes positivas, o retorno vida abundante.
Quando a bíblia fala de ' vida abundante' abrange todas as áreas da vida.  A prosperidade financeira é um dos retornos para quem semeia relacionamentos com atitudes positivas. Uma pesquisa Instituto Galope apontou o seguinte resultado: " o dinheiro ganho em qualquer atividade credita 12,5% para o conhecimento e 87,5% pela habilidade relacionamento interpessoal". 
Se prestarmos atenção nos detalhes como  Senhor Jesus realizava o seu ministério,  a sua dedicação centrava-se em desenvolver relacionamentos. A Igreja, que pratica o modelo Jesus, o crescimento  quantitativo e qualitativo é garantido. A família que pratica o modelo de Jesus, nas relações parentais, colherá paz e progresso. Essa regra é conceitual extensiva  para profissionais liberais, empreendedores e todos os tipos de relacionamentos. Outra pesquisa reforça esse conceito de relacionamentos com atitudes positivas. Perguntado: Quais os motivos as pessoas ao longo da vida se perdem de nós?  Veja o resultado: 1% morrem; 3% se mudam: 5% fazem novas amizades; 9% encontram novos interesses; 68% se afastam por causa da atitude indiferente em relação a elas.  Isso faz sentido para você?

4- Relacionamentos de atitudes negativas,  o retorno  perdas e fracassos.
A parábola do filho pródigo, contada pelo Senhor Jesus, Lucas 15:11-32, trás uma riqueza de ensino no âmbito de relacionamentos familiares. A parábola ilustra uma pequena e próspera família, tendo um pai e dois irmãos. O filho mais novo não se sentia bem nos relacionamentos com o seu pai e com o seus irmãos mais velho. Decidiu sair de casa, levando consigo a parte de sua robusta herança. Em pouco tempo esbanjou tudo, chegou ao 'fundo do poço', 'caiu em si', e retornou à sua casa; sem nada e envergonhado. Esse jovem tomou atitudes negativas cujo desfecho, perdas e fracassos. Veja parte dessa história: Depois de ter gasto tudo, houve uma grande fome em toda aquela região, e ele começou a passar necessidade.Por isso foi empregar-se com um dos cidadãos daquela região, que o mandou para o seu campo a fim de cuidar de porcos.Ele desejava encher o estômago com as vagens de alfarrobeira que os porcos comiam, mas ninguém lhe dava nada."Caindo em si, ele  disse: ‘Quantos empregados de meu pai têm comida de sobra, e eu aqui, morrendo de fome!"( Lucas 15:14-17). Essa parábola retrata a história de muita gente, principalmente, de muitos jovens. Equivocadamente pensam que o mundo ' lá fora' é melhor que o ambiente familiar. Receberá de volta o que semear.

5 -  Relacionamentos com atitudes negativas, o retorno é amargura no coração.
O filho mais velho, da parábola de Jesus, não saiu de casa, não esbanjou o dinheiro do pai, ao contrário, permaneceu no seu posto trabalhando duro junto com o seu pai. No entanto, desenvolveu no seu interior atitudes negativas, gerando profunda amargura no seu coração. A amargura é um veneno que pode se desenvolver e crescer no  coração de forma despercebida; que vem à tona, a qualquer momento, como um vulcão adormecido pronto à erupção. Quando aflora, torna-se uma ferramente poderosa, de Satanás, para destruir famílias aparentemente funcionais. Veja a reação do irmão mais velho no retorno do seu irmão: "Enquanto isso, o filho mais velho estava no campo. Quando se aproximou da casa, ouviu a música e a dança.Então chamou um dos servos e perguntou-lhe o que estava acontecendo.Este lhe respondeu: ‘Seu irmão voltou, e seu pai matou o novilho gordo, porque o recebeu de volta são e salvo’."O filho mais velho encheu-se de ira, e não quis entrar. Então seu pai saiu e insistiu com ele."( Lucas 15: 25-28). Muitas batalhas em famílias geradas por causa de heranças. Bens materiais se colocam como mais  importantes que os relacionamentos entre irmãos e família. A conta sempre será negativa, amargura no coração, veneno para alma. 

6 - Relacionamentos com atitudes de  auto importância.
Esse tipo de relacionamento pode gerar atitudes perniciosas, individualistas e farisaica. Geralmente apresenta  essas características: "Pessoas governadas pelo espírito de farisaísmo gostam dos elogios dos homens. Estão sempre preocupadas com sua própria posição e sua própria honra. Gostam de receber glória para si mesmos por sua retidão simulada. São movidas a elogios e jamais aceitam ser exortadas. Se escondem atrás de sua pseudo-espiritualidade, pois são “super-espirituais” e menosprezam a autoridade e verdadeira liderança espiritual"  (extraído). O filho mais velho da parábola desenvolveu esse tipo de autoridade de auto importância, veja o que ele disse ao pai: Mas ele respondeu ao seu pai: ‘Olha! todos esses anos tenho trabalhado como um escravo ao teu serviço e nunca desobedeci às tuas ordens. Mas tu nunca me deste nem um cabrito para eu festejar com os meus amigos.Mas quando volta para casa esse seu filho, que esbanjou os teus bens com as prostitutas, matas o novilho gordo para ele!: ( Lucas 15:29-30).  Essa parábola é tão real  como se estivesse escrevendo a história de nossas próprias famílias. Quanta cobrança de filhos! Os filhos acham mais direitos que deveres nos relacionamentos familiares. 

7 -  Relacionamentos com atitudes de autopiedade. 
Atitudes de autopiedade é o outro extremo  da auto importância. Quem não ouviu frases, como: Minha vida não tem sentido, acho que não gostam de mim, não sou valorizado no meu trabalho, as pessoas não me entendem, tudo dá errado comigo”. Quantos adultos não se comportam assim? Comportam como crianças queixosas. Um tipo de chantagem emocional para atrair à atenção dos outros. Atitudes de autopiedade geralmente não leva à pessoa se posicionar como responsável de seus próprios atos. Reprovamos à atitude do irmão mais novo que sucumbiu no terceiro ponto " ... atitudes negativas, geram perdas e fracassos", foi o que colheu. Mas, entretanto, aprovamos à sua atitude, de volta à vida: "caiu em si". Reconheceu o seu erro, retornou ao  ambiente familiar, sem cobrar nada em troca. Veja o desdobramento feliz dessa história: "Caindo em si, ele disse: ‘Quantos empregados de meu pai têm comida de sobra, e eu aqui, morrendo de fome! Eu me porei a caminho e voltarei para meu pai, e lhe direi: Pai, pequei o céu e contra ti.Não sou mais digno de ser chamado teu filho; trata-me como um dos teus empregados’. A seguir, levantou-se e foi para seu pai..."( Lucas 15:17-20). Que desfecho maravilho! Temos testemunhado muitas voltas de filhos à casa dos pais. Não importa o que fizeram, são filhos amados e devem ser acolhidos com festa. Veja que belo exemplo a ser seguido: 
 "Mas o pai disse aos seus servos: ‘Depressa! Tragam a melhor roupa e vistam nele. Coloquem um anel em seu dedo e calçados em seus pés.Tragam o novilho gordo e matem-no. Vamos fazer uma festa e comemorar.Pois este meu filho estava morto e voltou à vida; estava perdido e foi achado’. E começaram a festejar" ( Lucas 15:22-24).  Atitudes de autopiedade geralmente não trás um bom retorno. 


REFLETINDO.....

"Disse o pai: ‘Meu filho, você está sempre comigo, e tudo o que tenho é seu.

Mas nós tínhamos que comemorar e alegrar-nos, porque este seu irmão estava morto e voltou à vida, estava perdido e foi achado’ ( Lucas 15:31,32)
Meu prezado parceiro e parceira deste ministério. Enquanto escrevemos  esta reflexão é como se tivéssemos narrando boa parte de nossas próprias vidas. Confessamos que transitamos nos dois modelos de relacionamentos. Praticamos atitudes positivas e praticamos atitudes negativas. Colhemos de ambos os frutos. Pela graça exclusiva, de um Pai amoroso e perdoador, nos sentimos incluídos  nesta comemoração, de um filho, que volta à casa do Pai.  E você? Como  se encaixa na 'história de família'? Que sentimentos envolve o seu coração e a sua mente ao meditar neste texto?  Qual filho você se identificou mais? Que atitude tomará? Essa é a promessa do Pai, à você: " Tudo que tenho é seu..." Amem!
Por amor a Cristo!









4- 










Tipos de relacionamentos:

Interpessoal
O relacionamento interpessoal consiste na relação desenvolvida entre duas ou mais pessoas e na forma como se estabelece a comunicação entre elas. Está associado à capacidade de interação e à habilidade de saber aceitar as pessoas como elas são.

Afetivo
São as relações que nascem e se mantêm não por uma obrigação de relacionamento, mas porque existe afeto, cumplicidade e afinidade emocional e intelectual entre as pessoas envolvidas.


Trabalho
Manter um bom relacionamento com colegas, colaboradores e superiores, baseado em respeito e empatia, é fundamental para garantir um ambiente de trabalho produtivo e saudável


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