'Pois o amor de Cristo nos constrange, porque estamos convencidos de que um morreu por todos; logo, todos morreram. E ele morreu por todos para que aqueles que vivem já não vivam mais para si mesmos, mas para aquele que por eles morreu e ressuscitou' 2 Coríntios 5:14,15
Estamos vivendo um tempo de muitas perdas. Nenhuma notícia trás tanta perplexidade e tristeza quanto a notícia de morte. A morte de Jesus não foi diferente. Embora as evidências das profecias e o próprio Senhor Jesus ter dado sinais de sua morte, mesmo assim a sua morte foi de muita comoção e tristeza aos seus discípulos e seguidores. A melhor notícia estava por vir. No domingo de páscoa a tristeza se tornou em júbilo: Jesus Ressuscitou! Aleluias. Nessa páscoa, marcada por tantas mortes, não pode passar desapercebido: "Jesus nos amou até a Morte'. Qual é a Linguagem de Amor de Jesus?
1. Amor que perdoa os agressores.
“... Pai, perdoa-lhes, porque não sabem o que estão fazendo” ( Lc. 23:24)
Convenhamos esta não é uma linguagem fácil de se praticar. Amar ao ponto de ir em defesa daquele que cuspira no seu rosto, daquele que traspassou uma lança em seu corpo, daquele que lhe dera vinagre para beber, da multidão inflamada que gritava: "crucifica-o, crucifica-o".
A linguagem do perdão que Jesus expressou na Cruz, em favor daqueles que O julgaram e O crucificaram injustamente: ' Pai, perdoa-lhes...' Todos, sem exceção, sabiam o que estavam fazendo ao pedirem a morte de um inocente. O que não sabiam que Jesus estava inaugurando um novo dialeto que passaria ser a linguagem universal do Seu Reino aqui na terra. I Cor 13, define com detalhes de riquezas como funciona essa linguagem de amor.
A linguagem do perdão que Jesus expressou na Cruz, em favor daqueles que O julgaram e O crucificaram injustamente: ' Pai, perdoa-lhes...' Todos, sem exceção, sabiam o que estavam fazendo ao pedirem a morte de um inocente. O que não sabiam que Jesus estava inaugurando um novo dialeto que passaria ser a linguagem universal do Seu Reino aqui na terra. I Cor 13, define com detalhes de riquezas como funciona essa linguagem de amor.
2. Reconciliar o pecador com Deus.
“... E tudo isso provem de Deus, que nos reconciliou consigo mesmo por Jesus Cristo
e nos deu o ministério da reconciliação” ( 2 Co 5:18)
O ponto alto da Cruz é a reconciliação do pecador com Deus. Linguagem linda de amor é quando alguém se coloca como mediador num processo de reconciliação. Jesus fez isso por cada um de nós. Paulo exerceu esse papel com o seu filho na fé, Onésimo, um escravo fugitivo que ao se converter retornou à casa do seu senhor. ( Carta à Filemom). O ministério da reconciliação deve ser o principal foco da Igreja.
3. Perdão incondicional
‘... Suportando-vos uns aos outros e perdoando-vos uns aos outros, se alguém tiver queixa contra outro; assim como Cristo vos perdoou, assim fazei vós também”( Col 3:13)
O Senhor não só perdoou os algozes que O crucificaram mas inaugurou um novo padrão de conduta para os seus discípulos e seguidores. A linguagem mais convincente do amor é quando o perdão é o ponto final. Liberado o perdão encerrou-se a questão e não há mais cobrança. Antes do último suspiro o Senhor consumou a obra vicária com o perdão: ponto final! O perdão é inquestionável e incondicional. Cristo fez por você, por mim; esse é o padrão para que façamos o mesmo.
4. Relacionamento com Deus e com o próximo.
"... Se alguém diz: ‘Eu amo a Deus e aborrece ao seu irmão, é mentiroso. Pois quem não ama seu irmão, ao qual viu, como pode amar a Deus, a quem não viu? ( I Jo 4:20 ).
Quem ama perdoa e quem perdoa vive um relacionamento saudável com Deus e com o próximo. Essa deve ser regra máxima dos relacionamentos. A linguagem de amor que promove um profundo relacionamento com Deus e com o próximo vai além de rituais religiosos. O grande teste se amamos verdadeiramente a Deus está no trato com as pessoas e com quem nos relacionamos no quotidiano. A hipocrisia religiosa não convence a Deus.
5. Atitudes Verdadeiras.
“..... Meus filhinhos, não amemos de palavra, nem de língua, mas por obra e verdade” ( I Jo 3:18)
O Senhor nos amou até o fim. A prova disso que não desistiu do pecador enfrentando decididamente a morte de cruz. Amar é uma decisão prática e não um sentimento. Não está condicionado ao estado de espírito que justifique o amor. Deus ao amar incondicionalmente o pecador tomou atitudes práticas ao sacrificar o Seu Filho. O amor de Deus sempre envolve uma escolha e uma ação. João 3:16, a expressão máxima do amor de Deus. ( ++++ CELEBRANDO JESUS 💟💟💟)
Refletindo:
"...Já estou crucificado com Cristo; e vivo, não mais eu mas Cristo vive em mim..." ( Gl. 2:20)
Esta é uma semana apropriada não só para relembrar a morte de Jesus, mas também incluir uma incursão profunda interior. Perguntas como: ' Estou realmente crucificado em Cristo?', "De fato Cristo vive em mim?' Para entendermos a linguagem de amor de Jesus, na cruz, é
preciso mergulhar no processo e nos colocar no seu lugar. Ter a consciência que Jesus Cristo assumiu, naquela cruz do meio, o seu e o meu lugar. O Apóstolo Paulo mergulhou na morte de Cristo, disse: 'não mas eu mas Cristo vive em mim' ( Gálatas 2:20). Para entender e praticar a linguagem da Cruz é preciso mortificar a natureza carnal. Essa é a essência da mensagem universal da reconciliação da Cruz. Celebre a sua própria páscoa: "Não mais vivo eu mas Cristo vive em mim'. Celebrei, no dia 12/3/2021, 60 anos da minha páscoa: 'data em que morri para mim mesmo e nasci para viver a nova vida em Cristo' ( 2 Co 5:17) . Celebrei essa data como gratidão pelos anos vividos em Cristo.
Por amor a Cristo!
Coração perdoador
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