“... Faça-me o Senhor o que bem lhe aprouver, se outra coisa que não seja à morte me separar de ti”
( Rute 1:17b)
A expressão adverbial “nunca” tem valor absoluto quando está se vivendo uma grande paixão. Na cerimônia de casamento os apaixonados noivos, dizem um ao outro “ Nunca te deixarei”. Na medida que o tempo passa, os conflitos vão aparecendo, essa palavra vai transformando num valor relativo e condicional : “ Eu nunca te deixarei "se" ...”
O casamento sempre rompe a barreira do tempo quando é mantido o absolutismo do “nunca”.
É possível sim, quando o casal, em concordância, submete-se o “Nunca” em cinco situações que destacaremos:
(1) “ Nunca” ameacem um ao outro com divórcio nos momentos de conflitos.
Ameaça de separação deixa dúvidas sobre o amor e abre brecha para a desconfiança. Transmite a mensagem que não vale a pena lutar pelo casamento. Palavra lançada não volta mais; mas os efeitos podem ser interrompidos.
(2) “ Nunca” confronte seu cônjuge em público
Além de ser uma atitude desrespeitosa, embaraçaria profundamente o seu cônjuge. Uma ação gera uma reação defensiva ou de retração, em qualquer situação detona o casamento.
(3) “ Nunca” resmungue
Resmungar é uma péssima arma para se obter a atenção do seu cônjuge para lidar com um problema. Provérbio compara uma pessoa resmungona como uma goteira que pinga dentro de uma casa sem parar. ( Pv.19:13). Imagine uma pessoa resmungando o tempo todo, batendo na mesma tecla, insuportável.
(4) “ Nunca” ataquem verbalmente
Os ataques verbais só pioram a situação. Ao invés de atacar o problema, os ataques atingem a pessoa. A esposa ao dizer ao marido: “ Você nunca paga nada, no prazo”, está enviando a mensagem, “você é um irresponsável” , “um mal pagador”. Poderia ter dito: “ meu bem, estou preocupada com o pagamento de nossas contas com atraso”. O marido ao dizer a esposa: “ Você é uma péssima cozinheira, o feijão está puro sal”. Poderia ter dito:” Meu bem, estou notando que hoje você salgou um pouquinho mais o feijão”.
O que fere muitas vezes, não é o que se fala, mas como se fala Isto sim faz toda diferença, no relacionamento conjugal.
Ao compartilharmos nossos sentimentos devemos evitar ataques verbais, pois, transmitem mensagem de desvalorização. Uma dica que funciona: usar sempre o “eu” e nunca “você”. Ao dizer “você” soa como uma crítica ou acusação a pessoa e não a questão em foco. Quando a identidade é atacada e não o problema, fecha o coração, inibe as motivações e ninguém sai lucrando.
(5) “Nunca” ressuscite o passado
Passado resolvido, passado esquecido. É assim que Deus age conosco. Quando confessamos nossas culpas a ELE, somos perdoados, e delas, não se lembrará mais ( Heb. 10:17). Perdoe sempre, pois quando não perdoamos é como se tomássemos um copo de veneno, só faz mal para nós mesmo.
Sigam essas cinco regrinhas mágicas do “nunca” e já comecem a planejar uma grande festa das bodas que virão: de prata, de ouro, de diamante.... Se não funcionar, então, usem a regra que jamais falhará: a regra do amor. Vocês encontrarão, em I Coríntios 13:5 “ O amor não se conduz inconvenientemente, não procura seus próprios interesses, não guarda rancor, não se ressente do mal”.
Que o Deus que nunca deixará de nos amar , que criou o homem e a mulher para viver o “ nunca te deixarei”, cubra o casamento de vocês com o seu manto de proteção.
Por amor a Cristo!
Que bom que Deus fala conosco através da vida de vocês.Vocês são jóia preciosa na nossa vida.
ResponderExcluirUm Abraço.
Divina e Plácido
Otimo texto, super prático!!
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