“ Entretanto, preciso de algo mais! Pois, se
conheço a lei e mesmo assim não posso guarda-la e se o poder do pecado dentro
de mim insiste em sabotar minhas melhores intenções, obviamente preciso de
ajuda! Entendo que não posso cumpri-la. Posso desejar, mas não posso fazer.
Decido fazer o bem, mas de fato não o faço. Decido não fazer o mal, mas acabo
fazendo, de um modo ou de outro. Minhas decisões não resultam em ações. Algo
está muito errado no meu interior e sempre tira o melhor de mim.....’ ( Romanos
12: 17-23).
A batalha que o apóstolo Paulo
trava, em Romanos 12:17-23, retrata a natureza humana decaída. Todos
nós lutamos com o nosso lado “querer” e
com nosso lado “dever”. O lado querer
passa uma falsa ideia de ser mais
legítimo, mais pessoal, transmite a sensação
de liberdade. Enquanto o lado dever,
passa a ideia de imposição, algo impessoal,
restringe a liberdade.
A
criança quando começa a dar os primeiros passinhos não tem noção nem do querer e
nem do dever. Os adultos assumem esse papel por elas. Normalmente o que mais a criança houve é “não pode”.
É de se esperar que os adultos tenham aprendido a distinguir o que pode e o que não pode.
1- Quando o meu lado “ querer” prevalece?:
a) Quando os meus sentimentos e vontades
egoístas violam um princípio ou uma lei.
“... posso desejar, mas não
posso fazer...
Atitudes, por exemplo, de um marido que dirige-se à sua esposa e diz: “ estou sentindo que o meu amor acabou
por você”. Uma atitude de violação de um
princípio básico do casamento que é: amar a esposa. Por conta de um sentimento egoísta, deixa de
amar. Alguns colocam seus sentimentos
como se viessem de Deus: “sinto que devo tomar determinada decisão porque Deus
me revelou....”.
b-
Quando relativiso a Palavra de Deus, minimizo o pecado e justifico as consequências.
”...
preciso de algo mais...”
Duas vozes
dialogam no nosso interior:Meu lado “dever” diz, : “ É ilegal , viola a lei”.
Meu lado “querer” diz: “ Já fiz; nunca fui pego”.
Meu lado “dever” diz: “A lei é a lei; para ser cumprida”.
Meu lado “querer” diz: “
Mas esta lei não se aplica a mim, sei me
defender. ( ... e o diálogo continua...)
Esse
é o tipo de diálogo perigoso que travamos em nosso interior. É tão perigoso
quanto foi o diálogo que Eva manteve com a serpente, Satanás. Pequenos atos delituosos começam de maneira
inocente. Flertar com o pecado não é uma boa coisa a fazer. É sim um grande perigo.
2-
Quando o meu lado “dever”
prevalece?:
a)
Quando questiono cada ato que pratico.
“...
e se o poder do pecado dentro de mim insiste em sabotar minhas melhores
intenções...’
Ponderar cada ato praticado, sem violar algum princípio ou uma alguma lei, é um gesto sensato. Um princípio ou uma lei, está acima de qualquer ato da vontade. Coisas
simples, como fazer uma ultrapassagem indevida,
não usar cinto de segurança, estacionar em locais proibidos, são alguns
exemplos que devo ponderar.
Como
você reage ao receber uma multa, por violar uma lei do trânsito? Você rasga a multa e fica tudo
resolvido? Claro que não. Além de pagar
a multa, você receberá alguns pontos em sua carteira. Ponderar, responde a
pergunta: Vale a pena?
b)
Quando racionalizo a Palavra de Deus de forma positiva.
“... algo está muito errado no meu interior e sempre tira o melhor
de mim..."
Devo reconhecer
que as leis não foram criadas para promover prazer, mas para garantir segurança e proteção. Quando violo uma lei divina os “radares” celestiais estão
registrando cada ato violado.
Você,
sabendo disso, ao violar uma Lei de Deus, mudaria o seu modo de agir? Por prazer, violou uma lei? Que
consequências sofreu?
Para você pensar:
Quando
a Bíblia adverte que o pecado não é uma coisa boa para se pratica, é para proteger você das consequências. Quando violamos uma lei divina, o que temos que fazer é nos arrepender, confessar o erro e abandoná-lo de nossa vida. Você tem feito isso?
Por amor a
Cristo!
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