( 1Cor 1:27 b.)
Ser um executivo de uma multinacional é o sonho de muitos jovens. Como você reagiria a um anúncio, desse tipo: Edital para preencher vagas para executivos de grandes empresas. Perfil dos candidatos: desnecessária qualificação profissional, não precisa ter experiência”. Certamente você não daria atenção a esse de tipo de anúncio.
Não surpreenda se houvesse um edital convocando
executivos para Deus, o perfil dos candidatos seria mais ou menos, nestes termos: os candidatos necessariamente não precisam
ser intelectuais, com experiências,
podem ser pessoas rudes, desprezíveis,
segundo os padrões do mundo. O Senhor Jesus seguiu esse critério para escolher os seus doze apóstolos.
Se você deseja ser um executivo de Deus,
selecionamos algumas dicas ouvindo de quem foi um dos maiores executivos de Deus,
o apóstolo Paulo:
1-
Os critério seletivos de Deus não prioriza força nem conhecimento
humano.
“....
Mas Deus escolheu as coisas loucas deste
mundo para confundir sábias, e Deus
escolheu as coisas fracas deste mundo para confundir as fortes” ( 1Cor 1:27)
O
Apóstolo Paulo é a nossa referência como um dos mais qualificados executivos de
Deus. Ao passar pelo processo seletivo,
sua primeira atitude abrir mão de todo o
seu fabuloso “curriculum vitae’.
Considerou-o como esterco, sem
nenhum valor para suas novas funções de executivo do Reino de Deus.
No
pleno exercício de sua nova função, ao
recrutar novos executivos para
Deus, sua única exigência:
nenhum tipo de conhecimento humano
pode substituir ou ultrapassar a Obra de Cristo na Cruz.
2-
Deus
aperfeiçoa o seu poder e derrama da sua Graça
no que o mundo considera descartável, improdutível.
“... E disse-me: a minha graça te basta,
porque o meu poder se aperfeiçoa na fraqueza. De boa vontade, pois, me gloriarei nas minhas fraquezas ,
para que em mim habite o poder de Cristo”
Como
executivo do Reino de Deus, Paulo entendeu que Deus havia disponibilizado a
ele, um Poder que o mundo não teria para oferecer-lhe; e, uma graça, que é superior a qualquer manifestação de
fraqueza, de injúrias, perseguições, angústias que teria que passar.
Ao
vivenciar este Poder e esta Graça, Paulo
passa a experimentar esse novo modelo de
vida: “
quando estou fraco, então é que sou forte”.
Um derramar tão abundante da graça de Deus,
superior a todo sofrimento,
injúrias, fraqueza física, perseguição, somados juntos. Para Paulo, esse tipo de sofrimento, por
amor a Cristo, era prazeroso “ pelo que
sinto prazer nas fraquezas” (v.10).
3-
Os executivos de Deus regozijam-se
quando se sentem fracos, pelo fato, de terem doados suas vidas para que outros
fossem aperfeiçoados.
“...
Por que nos regozijamos de estar fracos, quando vós estais fortes; e o
desejamos é a vossa perfeição”.
Paulo
se colocava na posição de pai espiritual dos crentes de Corintos. Esta deve ser
a tarefa dos pais, responsáveis: lutar
com todas as forças, se preciso, ir ao
sacrifício; para que seus filhos cresçam
e se aperfeiçoem.
Para você pensar:
Diante
de uma escolha: qual carreira de executivo você escolheria? Do mundo ou de Deus? Você
seria capaz, a exemplo de Paulo, renunciar tudo se preciso for, para aceitar o
desafio de ser um executivo de Deus?
Só
terá sentido, na vida do crente, a expressão: “ pelo que sinto prazer na fraqueza”,
quando esta debilidade é resultado de uma entrega submissa ao Senhorio de Jesus
e dedicação na sua Obra. Não resultado
de obras infrutíferas da carne.
Só
terá sentido, na vida do crente, a
expressão: “
quando estou fraco, então é que estou forte”, quando esta fraqueza for resultado do sofrer pela Causa do
Evangelho. Não resultado de fraqueza de
caráter e de uma fé descomprometida com Deus.
Por amor a Cristo!
Nenhum comentário:
Postar um comentário