“... Jesus respondeu:” eu
afirmo a vocês que o Filho não pode fazer nada de si mesmo. “Ele só Faz o que vê
o Pai fazer, porque o Pai ama o Filho, e lhe mostra tudo o que está fazendo e o
Filho fará obras muito maiores do que a cura deste homem” (João 5.19).
A nossa vida é movida de
atitudes que se transformam em ações. A pergunta para refletirmos é: PORQUE
FAÇO O QUE FAÇO? Se você está à procura
de um modelo perfeito que dê sentido no que você faz, esse Modelo é Jesus Cristo em suas atitudes e palavras (examine João 5.19).
Há pelo menos cinco razões que nos leva a fazer coisas,
realizar projetos e que nos motivam a fazer o que fazemos:
1ª- FAÇO QUE
FAÇO POR AMOR
Nem
tudo que fazemos desejamos fazer. Há coisas que só fazemos por amor. Há coisas
que só o amor pode fazer.
... O amor é a única força capaz de
motivar uma pessoa a fazer o que não gosta. Quem gosta, por exemplo, passar dias e dias num hospital dando assistência
um ente querido enfermo?
...
O amor é a única força capaz de fazer algo não por necessidade, nem por
dever, mas por compaixão. Visitar, por exemplo, desconhecidos
velhinhos no asilo, enfermos em hospitais, presos condenados. Contribuir com entidades filantrópicas que cuidam de
crianças especiais, hospitais que cuidam de crianças com doenças graves, etc.
A
lei que rege o amor é o próprio amor.
Quando se faz por amor, não se pergunta a quem fazer, ou o que fazer, isso
pouco importa; o que importa mesmo é como fazer da melhor maneira possível. Quando se faz por amor não se leva em conta o
tempo que levará, o quanto custará, nem o quanto isso engrandecerá o seu currículo. I coríntios 13:4-7, trás a definição mais completa de praticar o amor: " O amor é
paciente e bondoso, nunca é invejoso ou ciumento, nunca é presunçoso nem
orgulhoso, nunca é grosseiro, nem egoísta. Não é
irritadiço, nem melindroso. Não guarda rancor. O amor nunca está satisfeito com
a injustiça, mas se alegra quando a verdade triunfa. O amor tudo sofre, sempre
crê, sempre espera o melhor, tudo suporta”.
2ª- FAÇO O QUE
FAÇO POR NECESSIDADE
O
ser humano nasce com necessidades que precisam ser supridas. Já não é um ato de amor o que faz é para
suprir as suas necessidades. A Bíblia diz
"aquele que não trabalha que não coma". O
trabalho é honroso e enobrecedor; mas quando não se tem como tal, deverá ser feito
para atender as próximas necessidades.
Veja o que diz esse provérbio bíblico: “Quem trabalha com dedicação e se
cansa plantando e colhendo terá fartura de alimento para sua família, mas quem
fica apenas sonhando com um serviço melhor não tem juízo” (PV. 12.11).
Quando fazemos mesmo por necessidade, mas com amor não daremos lugar à murmuração nem
a preguiça.
3ª- FAÇO O QUE FAÇO POR DEVER
Viver
em comunidade é indispensável observar o conjunto de regras que nos garante
direitos e ao mesmo tempo nos impõe deveres. Há coisas que fazemos por força do dever. Jovens, por exemplo, que vão para o serviço militar apenas
por uma convocação de dever. Há
eleitores que não sentem nenhuma motivação para votar, fazem por cumprimento de
um dever. Há consequências quando um dever não é respeitado ou
cumprido. O dever nos impõe a fazer coisas que não desejamos, que são necessárias para
nosso bem e dos outros. Quando conscientizamos de nossas responsabilidades o
dever deixa de ser um peso e fazemos com alegria.
4ª – FAÇO O QUE FAÇO POR BUSCAR
ACEITAÇÃO E APROVAÇÃO
Aceitação é uma necessidade inerente a todo ser humano. Lutar por aprovação para receber
aprovação não é normal , pode sinalizar um sentimento de não ter valor. Preencher as carências emocionais, utilizando-se desse
mecanismo, é uma forma cruel de levar a vida. Temos constatado, nas ministraçõoes no Seminário Veredas Antigas, que muitas pessoas carregam
esse sentimento de rejeição, trazidos da
infância. Receberam, principalmente dos pais, palavras de maldições, do tipo: “ Você é inútil “, “ Você
nunca será ninguém na vida”. Além da rejeição, poderá desenvolver
comportamentos egoístas, de perfeccionista e de desconfiança nas pessoas
5ª- FAÇO O QUE FAÇO POR NÃO SABER DIZER NÃO
São
Pessoas, quando crianças não receberam “nãos” dos pais e não foram ensinadas a dizer "não". Não saber dizer "não", perde a noção de limites para si mesmo
e para outros. Perde um valor importante da vida que é coerência. Ser coerente
quando for preciso dizer: sim é sim, não é não; com a mesma naturalidade e sem
causar constrangimentos. Quando não agimos com coerência estamos sendo cruéis
conosco mesmo. Acabamos desvalorizando o
nosso próximo valor e dos outros. Um "não", dado hoje a uma criança pode se transformar num grande " sim" amanhã. O
adulto de hoje agradecerá aquele “ não”
dito anos atrás.
Há pessoas que não falam "não" por medo de serem rejeitadas e de serem desamadas. Outras acabam entrando na onda: “ Os fins justificam os meios”. E há aquelas que só gostam de relacionar-se com pessoas que só dizem “sim”.
Temos
aprendido com os especialistas que dizer "não" é importante para saúde mental, emocional e espiritual. Falar um "não" nas
razões e no tempo certo não é deixar de reconhecer o drama do outro. Podemos
reconhecer o seu drama, encorajá-lo a vencer e facilitar o seu coração para derramar-se diante de Deus.
REFLEXÃO:
Certamente
você se encaixou em uma dessas razões.
Refletindo bem, cada um de nós tem um pouco de cada uma dessas razões. O
que mais acentua em sua vida? Se o
Espírito Santo está lhe mostrando algo que precisa de correção, coloque isso
para Deus agora: Busque ajuda do alto!
Compartilhe isso com uma pessoa que possa lhe ajudar espiritualmente.
Por amor a Cristo!
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