“... Porque, sempre que comerem deste
pão e beberem deste cálice, vocês anunciam a morte do Senhor até que ele
venha...”
( 1 Co 11:27).
A última ceia do Senhor Jesus com os seus discípulos foi um dos
momentos mais extraordinários e emocionantes.
Ao mesmo tempo que se despedia dos seus discípulos, instituiu uma nova
linguagem para prática religiosa. Na
memorável ceia, e dos lava pés, encerrava-se um longo ciclo de práticas
religiosas (Período da Lei), dando início a um novo ciclo de relacionamento entre o homem e Deus ( Período da Graça).
O
Senhor Jesus instituiu a ceia como um memorial a sua morte, uma causa motivadora e inovadora para comunicar aos homens a Linguagem do
Evangelho da vida até a sua volta. CINCO LINGUAGENS DE AMOR DE JESUS TRANSMITIDAS ATRAVÉS DA CEIA E DO LAVA PÉS:
1.- A linguagem de esvaziar-se a si mesmo
“... Seja a atitude de vocês a mesma de
Cristo Jesus, que, embora sendo Deus não se considerou que o ser igual a Deus
era algo a que devia apegar-se;
mas esvaziou-se a si mesmo...”( Fil 2:5).
O
Senhor Jesus fez isso por nós. Essa deve ser atitude de cada cristão: O “esvaziar-se a si mesmo” é a condição espiritual que
convence um pecador a receber o amor de
Cristo. Um crente carnal, orgulhoso,
cheio de conhecimento mas vazio do Espírito Santo, não convence ninguém, não gera frutos para o Reino de Deus.
2- A linguagem da semelhança
“... tornando-se aos homens...” ( Fil. 2:6)
O
Senhor Jesus não só esvaziou-se a si mesmo, foi além, tornando-se semelhante a um de nós. Se colocou no mesmo nível do pecador, sem
contudo pecar. O relacionamento do cristão com o não cristão deve seguir o
exemplo de Jesus. Sem perder a essência da nova vida em Cristo, mas exalar
a essência de Cristo na convivência com as pessoas.
3- A linguagem do servir
“...vindo a ser servo...” ( Fil. 2:5).
Primeiro o Senhor Jesus esvaziou-se a si mesmo para ser
semelhante ao homem. Depois, esvaziou-se a si mesmo para servir o homem. O
esvaziamento de si mesmo é a linguagem do servir. Se o crente está cheio de si
mesmo está desqualificado para servir, segundo o padrão de Jesus.
4- A
linguagem da purificação
“... Portanto, todo aquele que comer o
pão ou beber o cálice do Senhor indignamente será culpado de pecar contra o corpo e o sangue do Senhor”( I Cor
11:27)
A
ceia do Senhor e o lava pés nos submete a um exame interior. Como está a minha
vida com Deus? Como está a minha vida
com o meu irmão? A linguagem da
purificação nos remete a um exame profundo
dos nossos atos. Caso contrário,
pode ser tornar rituais vazios e sem significado. A linguagem da purificação
nos conduz ao processo contínuo de santificação de nossa vida a Deus.
5- A linguagem que gera um novo estilo de vida
“... Portanto, como povo escolhido de
Deus, santo e amado, revistam-se de profunda compaixão, bondade, humildade,
mansidão e paciência...” Col 3:12)
A
ceia do Senhor e o lava pés não devem ser restritos apenas nos cultos de
celebrações especiais. Se ficarmos apenas nisso, praticaremos rituais religiosos vazios de
significados práticos. Segundo Tiago uma
fé que não gera obras é uma fé ineficaz.
O novo estilo de vida gerado em Cristo, gera ações em Compartilhar as
necessidades do irmão e ajuda-lo na caminhada cristã.
Refletindo:
"... Sejam imitadores de Deus, como filhos amados, e vivam em amor, como também Cristo nos amou e se entregou por nós como oferta e sacrifício de aroma agradável a Deus" ( Ef. 5:1-2)
As
cinco linguagens da Ceia e do lava pés, refletidas nesta meditação, são
fundamentais para o momento crucial que antecede a vinda de Jesus Cristo. Como
cristãos precisamos deixar de ser menos rituais e mais eficazes ao comunicar a
nossa fé cristã.
Por amor a Cristo!
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