“... não haja desavença
entre mim e você, ou entre os seus pastores e os meus; afinal somos irmãos” (
Gn. 13:8)
O
tema comunicação é riquíssimo em abordagens e desafios. O conturbado relacionamento entre
Abraão e seu sobrinho, retrata a história de muitas famílias
que vivem relacionamentos conturbados a encontrarem o caminho da paz.
Os
conflitos são inevitáveis entre pessoas, comunidades e até mesmo entre povos.
Consequência de uma humanidade decaída que se afastou de Deus. Como resolver
conflitos? Na história familiar de Abraão não foi diferente. Abraão soube lidar com sabedoria os conflitos familiares, que vale a pena considerar e extrair lições que podem nos ajudar.
CINCO LINGUAGENS DE COMUNICAÇÃO QUE GERARAM UM AMBIENTE DE PAZ NA FAMÍLIA DE ABRAÃO.
1 - Linguagem de um olhar atento
“... surgiu uma desavença entre os pastores do rebanho de Abraão e os de Ló...”(
Gn.13.7.a)
O olhar é uma forma de linguagem importante. Um olhar que vê! Um conflito começa de forma sutil, uma pequena fagulha se instala
em alguma área familiar. São pequenos desentendimentos, pequenos desprezos que
vão aos poucos tomando grandes
proporções. São vários os fatores gerados de conflitos. No exemplo de Abraão
com o seu sobrinho Ló, o foco foi a prosperidade. Quantas famílias nos dias de hoje estão em pé de guerra por conta do dinheiro? Abraão reconheceu que havia um foco de
conflito e se posicionou em favor da paz. Uma linguagem de um olhar atento de não descuidar dos pequenos focos de conflitos, gera um ambiente de paz!
2- Linguagem de atitudes
positivas
“.... Não haja desavença entre mim e você, ou entre os seus pastores e os meus...”( Gn.13:8a)
Atitudes positivas outra forma de linguagem que toneladas de palavras não resolvem. Pequenas discussões hoje podem
gerar divisões amanhã. Acontece no ambiente familiar, na igreja, nas comunidades, no trabalho, na vizinhança, todo tipo de relacionamento. Num ambiente conflituoso há
sempre dois grupos em ação: os apeladores e os pacificadores. Um grupo incendeia,
o outro apaga. Abraão fazia parte do
grupo de pacificadores. Diante do conflito tomou atitudes positivas
beneficiando o seu sobrinho, dando-lhe o direito de escolher o melhor da terra. Atitudes positivas, na busca de uma solução
de conflitos, pode requerer algum tipo de renuncia. Uma linguagem de
comunicação que faz diferença.
3- Linguagem de ceder o direito ao outro
“... se você escolher a esquerda irei para a direita, se escolher a direita irei para a esquerda... ”
( Gn. 13:9b)
( Gn. 13:9b)
A linguagem de ceder direitos é uma das mais difíceis de se praticar. Um dos grandes equívocos da vida é
se colocar na posição da auto-defesa, quando temos a promessa do Senhor " E eis que estou convosco todos os dias até à consumação do século." Mateus 28:20. Abraão com um gesto de humildade não se usurpou do direito patriarcal,
simplesmente cedeu seus direitos de escolhas para o seu sobrinho. Enquanto o ambicioso Ló, não cedeu, partiu na busca de seus pretensos direitos. Não é assim que muitos de nós agimos? Linguagem de
ceder o direito ao outro elimina a possibilidade de disputas.
“... Queridos irmãos,
nunca se esqueçam de que cada um deve estar pronto para ouvir, mas demorar para
falar...”
( Tiago 1:19.a)
A linguagem de ouvir mais e falar menos é para pessoas sábias. Abraão não conhecia essa Escritura,
mas, conhecia o Deus dessa Escritura. Ouviu atentamente as reclamações dos
dois lados. Quando duas pessoas no auge
de uma discussão falam ao mesmo tempo- sejam cônjuges, pais de filhos,
lideres, no trabalho, os ouvidos estão
tapados, e ninguém ouve. Numa civilizada linguagem de comunicação sempre deve
haver espaço para falar e ouvir. A sabedoria está na arte de ouvir. Todos
sabemos que na prática não é tão simples assim.
As estatística apontam um quadro desanimador, 87% dos casais que se divorciam alegam que seu
principal problema está no fato de não se comunicar corretamente. Uma linguagem de comunicação
onde o ouvir precede o falar produz um ambiente de paz.
Qual tem sido a sua experiência nesta área? Você houve mais que fala?
possa ajuda-los a viver em completa harmonia uns com os outros...” (
Rom. 15:5)
A linguagem da sensibilidade é sinônima a linguagem do amor. Na essência todos somos
semelhantes, fomos criados à imagem e semelhança de Deus. Na individualidade,
somos diferentes na personalidade, nos interesses, nas habilidades e até nos
valores pessoais. É importante entender que cada um de nós carrega pontos fortes e pontos fracos. Eliminando as possibilidades do individualismo e da exclusividade. Por achar que o mundo gira ao seu
redor, que as suas ideias são as únicas que importam.
Uma linguagem onde o bom senso prevalece promove a harmonia e a paz.
Refletindo:
“... Cada um tendo para com o outro a
mesma atitude de Cristo"( Rom. 15:5.b)
As cinco linguagens que aprendemos com o pai da fé, Abraão, somadas as outras tantas formas de linguagens, formam dialetos que promovem a paz e a harmonia entre as pessoas. Mas
o nosso padrão perfeito, para uma
comunicação que produz plena harmonia e
paz perene, só é encontrado na pessoa do Mestre e Senhor Jesus Cristo. Siga-o!
Por amor a Cristo!
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