“... Conheço as suas
obras. Eis que coloquei diante de você uma porta aberta que ninguém pode
fechar. Sei que você tem pouca força, mas guardou a minha palavra e não negou o meu nome"
( Ap 3:8)
O assunto em pauta reconhecemos ser extremamente delicado. Sendo um cristão
cinquentenário e comprometido com a fé cristã, as experiências dos anos nos
ensinaram lições que não podemos deixar de compartilhar.
Lendo uma entrevista
na revista veja uma frase chamou-me muito atenção: “ Parece
barato, mas sai caro”. Uma alusão
ao modelo político populismo adotado em nosso
país. Ao invés de adotar uma politica de oportunidades para todos, tira de quem mais tem para dar a quem nada tem. Como é fato que os costumes influenciam toda uma comunidade, esse modelo político populista e perverso vem influenciando segmentos religiosos adotando práticas populistas de atrair membros.
4 - Como
ser um Igreja eficiente sem perder a sua essência? Arriscamos algumas
ideias:
Com o passar do
tempo a Igreja de Jesus Cristo vem perdendo a sua essência, viver
fielmente o padrão bíblico. A multiforme Graça que o Evangelho proporciona, tem
se tornado multiformes práticas de atrair “clientes” e não cristãos
verdadeiros. Essa prática religiosa vem se tornando em disputas por
seguidores para a igreja “ x ou y” e não seguidores de Jesus.
É comum ouvirmos testemunhos, na TV, de pessoas, dizendo: "
quando vim para essa igreja a minha vida mudou".
Nessa
disputa quem sai perdendo é o Evangelho da Graça, quem ganha é o evangelho do
“toma lá da cá”. Um modelo de ser igreja, onde as pessoas são atraídas
para buscar bênçãos e não para buscar o Deus da bênção. O Evangelho da Graça é
poderoso para responder a fé de quem busca. Aí reside a questão: os
profissionais da religião usam esse Poder e essa Fé para conquistar o que
querem. Tiram proveito da fé dos que sofrem e lucram com aqueles que
possuem uma fé ambiciosa e hipócrita.
Que associação
pode haver entre a prática política populista com a prática
adotada por igrejas cristãs? – Convido você a pensarmos juntos
sobre essa pergunta:
1- O
Evangelho é de Graça, não pode ser confundido com um evangelho que não tem
nenhum custo para quem dele se beneficia.
Não deve haver nenhum tipo de associação entre a Igreja de Jesus Cristo com práticas políticas. A tendência das pessoas é procurar facilidades, o mais
barato; se possível, sem nenhum custo. Até mesmo quando se trata de questões de fé. As pessoas estão mais interessadas
em resolver seus problemas quotidianos que fazer um concerto de vida com
Deus. Em buscar ajuda do que oferecer ajuda. O
Evangelho da Graça não tem custo para receber a salvação. Cristo já pagou esse
preço pelo pecador. Mas, na caminhada cristã tem um custo a pagar, renuncia de
si mesmo, doação de si mesmo e de amar a Deus e ao próximo como a si mesmo. O Senhor Jesus não viveu e nem ofereceu um evangelho de popularidade. A essência do Evangelho é firmada na verdade e pela verdade.
2- O custo operacional da
Igreja de Jesus Cristo é proporcionalmente compartilhado entre todos
os seus membros.
O propósito da Igreja é edificar os seus membros
para serem abençoados e abençoadores. A lei da semeadura deve funcionar na
igreja. O Espírito Santo capacita os membros com dons espirituais
específicos para atender as necessidades do Corpo, a Igreja. O galardão
não é medido com a quantidade dos dons, mas sim,
na fidelidade como exercer os dons. A Bíblia é clara, ao dizer:
" Quem é fiel no
pouco será fiel no muito".
Tem sido prática de muitas igrejas, onde lideres se dão por satisfeitos quando os seus membros participam dos cultos tradicionais, entregam seus dízimos e dão ofertas quando solicitados. Vivi boa parte dos meus anos nesse formato de igreja, que não proporciona crescimento espiritual dos crentes. Uma igreja celular que adota o discipulado é uma igreja que experimenta crescimento e oportunidades para todos os seus membros. Participo de uma igreja que vive esse modelo, célula e discipulado, posso testemunhar o crescimento quantitativo e qualitativo que estamos experimentando nesses últimos anos. Quem vive esse evangelho pleno cultua a Deus oferecendo-Lhe o que tem de melhor.
Tem sido prática de muitas igrejas, onde lideres se dão por satisfeitos quando os seus membros participam dos cultos tradicionais, entregam seus dízimos e dão ofertas quando solicitados. Vivi boa parte dos meus anos nesse formato de igreja, que não proporciona crescimento espiritual dos crentes. Uma igreja celular que adota o discipulado é uma igreja que experimenta crescimento e oportunidades para todos os seus membros. Participo de uma igreja que vive esse modelo, célula e discipulado, posso testemunhar o crescimento quantitativo e qualitativo que estamos experimentando nesses últimos anos. Quem vive esse evangelho pleno cultua a Deus oferecendo-Lhe o que tem de melhor.
3- O progresso
espiritual da Igreja não é medido pelo progresso material da Igreja e
de seus membros, mas medido pela sua
maturidade para superar as perseguições e todos os tipos de crises.
A Igreja de Laodiceia é um exemplo de igreja que caiu na
armadilha da prosperidade. ( Ap. 3:14-21). A nação de Israel foi
severamente punida por esse pecado. O profeta Malaquias foi o porta voz de Deus
para falar duramente ao povo de Israel. A história se
repete, renomados lideres por conta de um estilo de ostentação
e vaidade ministerial, levam seus liderados a sacrifícios pesados.
No desespero
de alcançar bênçãos materiais, ou de alcançar favores de Deus, atendem
os mais absurdos apelos para receber a Graça. Tenho exemplo em minha própria
família, em que a pessoa foi induzida a dar como oferta a poupança que
destinava a compra do seu primeiro carro, na certeza que Deus
curaria sua mãe de câncer. Não foi curada sem que passasse por todo
doloroso processo de tratamento que o caso exige.
A Igreja de Jesus precisa alcançar maturidade
suficiente para enfrentar dias difíceis que estão por vir. Os crentes, em
defesa da fé, precisam estar preparados para enfrentar crises de toda
ordem, terremotos, crise financeira, crise moral. O profeta Habacuque nos
ensina lições preciosas como enfrentar um mundo conturbado em tempos de
crises ( cap. 3).
1ª- Viver intensamente o Evangelho da
Graça. O crente jamais deverá desvalorizar o mérito do
sacrifício vicário de Jesus Cristo. O Evangelho da Graça é inegociável. ( I Co 3:10-15_
sacrifício vicário de Jesus Cristo. O Evangelho da Graça é inegociável. ( I Co 3:10-15_
2ª- Uma Igreja eficiente investe no
crescimento dos seus membros. Deve olhar o crente como uma
pessoa integral. Investir no espírito, na alma e no corpo.
pessoa integral. Investir no espírito, na alma e no corpo.
3ª- Preparar o crente para viver
uma fé combinada com práticas de boas obras. Tiago ensina muito
bem
como viver fé e obras. ( Tiago 2:14-20).
4ª- Preparar o crente para construir
uma família que seja edificada na Rocha ( Sl.127)
5ª- Preparar o crente como usar com
eficiência a armadura de Deus ( Ef. 6:10-19)
Reflexão:
Um Evangelho barato vai se tornar caro para a
Igreja de Jesus Cristo. A frase: “ Parece barato, mas sai caro”,
o que isso tem a ver com a Igreja de Jesus Cristo? Muito a ver! A
igreja cristã quando perde a sua essência, abarrota-se de pessoas
que não estão comprometidas com o Evangelho. Pessoas consumidoras do evangelho
e não comprometidas com o Reino. Pessoas totalmente despreparadas
para enfrentar as inevitáveis crises no casamento, com os filhos,
familiares, enfermidades, financeira, crise
profissional. Por não encontrar respostas ´para as suas crises
migram de uma igreja a outra. Crentes superficialmente tratados de
suas feridas emocionais e espirituais. O custo será alto! " O barato sai caro". Gastamos
mais energia e dinheiro com recuperação de membros do que com a evangelização
com os não salvos. É para pensar!
Por amor a Cristo!
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