Cada vez que medito na história de Jó, suas perdas e sofrimento, a provocação de Satanás, o encontro dos três
amigos, faz-me refletir o que isso tem a ver em pleno seculo XXI? A conclusão que chego, é que nada mudou debaixo do sol. Deus não mudou,
Satanás não mudou, a maneira como tratamos as pessoas em sofrimento não mudou. Vamos
juntos pensar sobre isso?
1.
DEUS CONTINUA SENDO
DEUS COM TODA SOBERANIA E TEM O CONTROLE ABSOLUTO SOBRE TODAS AS COISAS.
“... O Senhor abençoou o final da vida de Jó
mais que o início...”( Jó 42:12)
A soberania de Deus não permite a interferência de Satanás. É sabido que Satanás está a serviço do mal, as suas ações são temporais e localizadas, não é nem onipotente nem onisciente.
Suas ações não vão além da permissividade de Deus. Na vida de Jó, Satanás,
não foi além do que Deus havia permitido. Satanás não foi além porque Jó
permaneceu fiel, em nenhum momento blasfemou contra o seu Deus. “Em tudo isso Jó não pecou e não culpou a
Deus de coisa alguma”( Jó 1:22).
A blasfêmia elimina a proteção divina e abre brechas para Satanás fazer o que quiser. O mais terrível é que quando se abre essas brechas Satanás atinge gerações. Jó não permitiu que a sua futura geração fosse contaminada pela semente da blasfêmia. O final da vida de Jó foi muito melhor do que o seu começo.
A blasfêmia elimina a proteção divina e abre brechas para Satanás fazer o que quiser. O mais terrível é que quando se abre essas brechas Satanás atinge gerações. Jó não permitiu que a sua futura geração fosse contaminada pela semente da blasfêmia. O final da vida de Jó foi muito melhor do que o seu começo.
A boa notícia, qualquer pessoa que herdou essa herança
pecaminosa geracional, pode interromper
na sua vida através do sangue de Jesus Cristo. O seu final será melhor!
2.
SATANÁS CONTINUA SENDO
SATANÁS, NÃO VAI ALÉM DO QUE DEUS PERMITE NA VIDA DE UM FILHO DE DEUS.
“.... O Senhor disse a Satanás: “Pois bem, tudo o que ele
possui está nas suas mãos; apenas não toques nele...” ( Jó 10:12)
Os acontecimentos na
vida de Jó nos dão base bíblica para afirmar que Satanás não vai além do
que Deus permite na vida de uma pessoa justificada no sangue de Jesus Cristo. Ao passo que a mesma afirmação não podemos dizer em relação
ao ímpio.
Quando Adão e Eva escolheram comer do fruto da árvore, do bem e do mal, imediatamente, passaram a ter entendimento suficiente para
fazer suas escolhas e sofrerem as consequências delas. O mundo passou a representar essa árvore do
bem e do mal. O mundo produz frutos bons e maus. Satanás continua induzindo as
pessoas, transformando um fruto bom em mal, e um fruto mal em bom. Isaías sentencia sobre isso: “ Ai dos que chamam ao mal bem e ao bem,
mal, que fazem das trevas luz e da luz, trevas, do amargo doce e do doce,
amargo...” ( Isaias 5:20,21).
Alguns exemplos para os dias de hoje: o casamento é um fruto bom, Satanás, vem se transformando em um fruto ruim. O dinheiro é uma coisa boa, Satanás, tem induzido as pessoas a serem escravas dele. O que dizer do trabalho? Dos alimentos? Etc.
Alguns exemplos para os dias de hoje: o casamento é um fruto bom, Satanás, vem se transformando em um fruto ruim. O dinheiro é uma coisa boa, Satanás, tem induzido as pessoas a serem escravas dele. O que dizer do trabalho? Dos alimentos? Etc.
3.
A MANEIRA COMO MUITOS
DE NÓS TRATAMOS UM IRMÃO EM SOFRIMENTO NÃO TEM SIDO DIFERENTE DOS TRÊS AMIGOS
DE JÓ.
“... Voces,
porém, me difamam com mentiras;
todos vocês são médicos que de nada valem” ( Jo 13:4)
todos vocês são médicos que de nada valem” ( Jo 13:4)
Preciso ser transparente ao dar a minha interpretação pessoal. Na condição de um cristão
cinquentenário coloco-me na
frente dessa fila de cristãos parecidos
com os três amigos de Jó. Não sei qual
dos três pareço-me mais. Arrisco-me a dizer que possuo um pouco de cada um
deles. O fato é que muito de nós, cristãos de carteirinha, criamos uma capa religiosa que nos
coloca num pedestal espiritual irrefutável. Cheio de técnicas e presunçosos. Gerando obras mortas, vazios de poder e autoridade, desqualificados a orar por uma pessoa
necessitada. Deus abomina esse tipo de religiosidade. Veja o que aconteceu com os três amigos de Jó : “ Depois que o Senhor disse essas palavras a
Jó, disse também a Elifaz: “ Estou indignado com você e com os seus dois
amigos, pois vocês não falaram o que é certo a meu respeito, como fez meu
servo Jó. Vão agora até meu servo Jó, levem sete novilhos e sete carneiros, e
com eles apresentem holocaustos em favor de vocês mesmos. Meu servo Jó orará
por vocês; eu aceitarei a oração dele não lhes farei o que vocês merecem pela
loucura que cometeram. Vocês não falaram o que é certo a meu respeito, como fez
meu servo Jó ”( Jó 2:7,8).
Não é suficiente possuir um conjunto de doutrinas corretas.
Saber em que acreditar não é tudo o que se requer para praticas de boas
obras. Infelizmente é o que muito de nós cristãos praticamos. O julgamento e a presunção são graves pecados.
Deus chamou os amigos de Jó de loucos e que não mereciam o Seu favor.
REFLETINDO
“... É melhor buscar refugio no Senhor
do que confiar nos homens” ( Sl. 118.8)
Essa
reflexão nos remete a repensar a nossa conduta cristã. Como tornarmo-nos bons
consoladores para com os que sofrem? Compartilharemos cinco dicas importantes-
(extraído da Bíblia Aplicação Pessoal):
(1) Não fale apenas por falar; (2) Não faça
sermões dando respostas superficiais; (3) Não acuse ou critique; (4) Coloque-se no lugar
da outra pessoa; (5) Ofereça ajuda e encorajamento.
Por amor a Cristo!
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