e os sacerdotes dominam pelas mãos deles,e o meu povo assim
o deseja;e que fareis no fim disso? ( Jeremias 5:30,31)
o deseja;e que fareis no fim disso? ( Jeremias 5:30,31)
O mundo está contaminado de propagandas enganosas. É uma prática delituosa, uma especialidade de Satanás, distorcer a verdade, tornar o falso como verdadeiro. Essa prática mundana não nos surpreende, nem nos atemoriza “ Sabemos que somos de Deus, e que todo mundo está no maligno” ( I João 5:19 )
O
que nos constrange e nos atemoriza é o fato de muitos segmentos evangélicos usarem propagandas
nos seus templos, na mídia, que são enganosas, ou no mínimo desleal.
Propagandas do tipo: “Pare de sofrer”, “Adquira um carnê “tal” a sua vida financeira vai mudar”, “ Faça a
campanha dos sete dias que o seu marido voltará”. As práticas não são diferentes
das condenadas por Deus através do profeta Jeremias ( texto acima). O que mudou foi
apenas a maneira de como persuadir as pessoas.
1. QUANDO A PROPAGANDA PODE TORNAR-SE ENGANOSA?
1. QUANDO A PROPAGANDA PODE TORNAR-SE ENGANOSA?
A
Igreja de Jesus Cristo está comissionada a levar a mensagem de boas novas. Essa
mensagem, de boas novas, inclui: salvação, cura, libertação e vida
abundante. Onde houver uma Igreja de Jesus Cristo, a Graça está disponível
a todos, para receber salvação, cura, libertação, vida abundante. É uma combinação de fé, de obediência e de prática
da Palavra de Deus. Tudo que se prega fora desse contexto torna-se uma
propaganda enganosa. Uma pratica, cuja motivação visa atrair pessoas,
invertendo a ordem para prosperidade, libertação, cura e salvação.
Toda
prática enganosa é crime. Qualquer pessoa lesada tem direito de reaver o
prejuízo. Para as práticas religiosas enganosas não há reparos, nem punição da lei. A pessoa
enganada contribui voluntariamente na
busca de alcançar um favor divino. São fieis bem intencionados, movidos pelo
desespero, entregam bens e ofertas mesmo não tendo. Aqueles que não alcançam a graça, ficam no prejuízo,
acabam culpando a Deus. Você consegue ver nessa prática uma propaganda enganosa?
2.
QUANDO A
CONCORRÊNCIA PODE TORNAR-SE DESLEAL?
“...
Eu plantei, Apolo regou; mas Deus deu o crescimento”.
(I Co 3:6)
Na
relação entre Igrejas de Jesus Cristo não
deve haver concorrentes, mas parcerias. Igrejas que estejam focadas nos mesmos propósitos:
Expansão do Reino de Deus, edificação dos santos, compromisso com a lealdade e com os princípios
da Palavra de Deus.
Mais
a prática tem mostrado que existem poucas parceiras e muitas concorrentes. Igreja pescando em aquário de outras. Crentes, vivendo uma vida cristã indisciplinada, que não aceitam correções,
deixam as suas congregações, acabam sendo recepcionados em outras comunidades de uma forma desleal.
Outro exemplo, Igrejas comprometidas com
os valores da família, investem nos casamentos, na criação de filhos, em como ser
um mordomo fiel, enquanto outras, nada fazem nesse sentido, tratam
superficialmente as feridas dos seus membros. “Eles tratam superficialmente as feridas do meu povo...” ( Jeremias 6:14.a )
A
Igreja de Jesus sempre enfrentará concorrência desleal. É o preço da liberdade religiosa. Entretanto, é a grande oportunidade da Igreja
de Jesus não ser apenas diferente,
sobretudo, fazer a diferença. A exemplo do profeta Elias, no Monte Carmelo ( I
Reis 18:16-45 ). As igrejas comprometidas com a grande comissão precisam viver em unidade nas questões inegociáveis
do Evangelho: salvação pela graça mediante
a fé; a Palavra de Deus a única verdade revelada; Jesus Cristo único
caminho, verdade e vida.
As
ênfases dos programas de TV, e nas celebrações, são para
cura e prosperidade. Pouca ênfase da pessoa de Jesus Cristo, e o plano de salvação. Essa prática não deixa
de ser uma concorrência desleal. Os patrocinadores, em geral, investem naquilo
que trarão retorno financeiro. Não faz parte dos seus cálculos o valor de uma
alma salva. Mas o quanto lucrará na sua empresa. Faz sentido pra você que essa pratica é uma concorrência desleal?
3.
APESAR DE TUDO, O ESPIRITO SANTO, CONTINUARÁ AGINDO EM
FAVOR DOS QUE BUSCAM VIVER UMA FÉ VIVA NO CRISTO VIVO.
Viver
uma fé viva no Cristo vivo, é o caminho para alcançar a tão desejada vida abundante. Aprofundar-se no conhecimento da Palavra de
Deus. Viver a prática de boas obras. Não se deixar levar por ventos de doutrina. Nem trocar a sua herança eterna por nada
de valor terreno.
Toda
prática religiosa, que substitui o sacrifício de Jesus na Cruz, ou acrescenta
alguns ingredientes adicionais para alcançar graça, é uma evidência de deslealdade a Jesus Cristo. Como se a Sua
morte tivesse sido inútil. Induzir quem quer que seja, a acreditar que consegue alcançar o favor de
Deus apenas por meio de alguma ação sacrificial, não é obra do Espirito Santo.
O sacrifício que agrada a Deus é
submissão ao Senhorio de Jesus Cristo e obediência a Sua palavra.
O Espírito Santo de Deus pode ser colocado de lado quando acontecem dois extremos na prática cristã: quando os exageros apontam glórias para pessoas ou programas e não para Jesus Cristo. Essa prática do tudo pode; ou, quando o tradicionalismo considera nada pode. Essa prática censura tudo que é novo. O Senhor Jesus ministrava na mais serena simplicidade. Alcançava todos os níveis de pessoas.
REFLETINDO:
“... Eis que confiais em palavras falsas, que para
nada são proveitosas” ( Jr. 7:8).
Esse texto bíblico está nos alertando:A não
se deixar levar por um “evangelho” que se presenta como de “santo milagroso”. Não se
iludir com experiências que envolvem apenas questões de ordem material. A
experiência duradoura vai além dessa
vida terrena.
O apóstolo Paulo não foi curado de uma enfermidade física,
mas deixou um legado de obediência ao Deus que serviu.
Jó
sofreu todo tipo de perda e humilhação, no seu coração havia algo que
Satanás não teve acesso: o temor
ao Senhor. “ Eu sei que o meu redentor vive, e que por fim se levantará sobre a
terra” ( Jó 19:25).
Por amor a Cristo!
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