sábado, 16 de abril de 2016

O PECADO NIVELA A TODOS À MORTE, O ARREPENDIMENTO NIVELA A TODOS À ABSOLVIÇÃO DO PECADO.


".... Não permitam que o pecado continue dominando os seus corpos mortais, 
fazendo que vocês obedeçam ao seus desejos" ( Rm. 6:12) 

O Senhor Jesus encontrou um mundo conturbado tanto do ponto de vista politico quanto religioso. Havia um domínio político  cruel da parte de Roma. O povo Hebreu estava subjugado a esse sistema político. Os lideres religiosos divididos entre eles, se uniram em oposição ao ministério do Senhor Jesus. Buscavam ocasiões para condenar o Mestre Jesus a todo custo.
O Senhor Jesus  não veio ao mundo para ser um líder político nem um líder religioso. Sua missão salvar o pecador da condenação do pecado. Para Jesus todos são pecadores e nivelados à condenação eterna. O arrependimento nivela a todos ao  perdão e à vida eterna. A mensagem central de Jesus é o arrependimento e o  abandono dos pecados. 

O Senhor Jesus,  em  Lucas 13:-1-5,  coloca tanto o pecado  quanto o arrependimento nivelados a todo o indivíduo independente da posição que ocupa. 
Seguramente você se encaixa em uma das situações a seguir:


'Naquela ocasião, alguns dos que estavam presentes contaram a Jesus que Pilatos misturara o sangue de alguns galileus com os sacrifícios deles. Jesus respondeu: "Vocês pensam que esses
galileus eram mais pecadores que todos os outros, por terem sofrido dessa maneira? Eu lhes digo que não! Mas se não se arrependerem, todos vocês também perecerão. Ou vocês pensam que aqueles dezoito que morreram, quando caiu a torre de Siloé, eram mais culpados do que todos os outros habilitantes de Jerusalém? Eu lhes digo que não! Mas se não se arrependerem, todos vocês também perecerão" ( Lucas 13:1-5 ).

Sem exceção toda autoridade está nivelada a condição de pecador e precisa arrepender-se.
“... Todos pecaram e destituídos estão da gloria de Deus" ( Rm 3.23)
Não é uma situação tranquila uma autoridade em qualquer nível reconhecer o seu pecado e arrepender-se. O orgulho e a insensatez toma conta do seu coração. O Senhor Jesus deparou com lideres religiosos que se achavam acima de qualquer suspeita. Quando indagado sobre a morte dos dezoito que morreram na Torre de Siloé, os religiosos  foram surpreendidos com a resposta de Jesus: “ Vocês pensam que esses galileus eram mais pecadores que todos os outros, por terem sofrido dessa maneira? Eu lhes digo que não! Mas se não se arrependerem, todos vocês também perecerão” ( Lc. 13:2,3). O Senhor Jesus deixou claro que o pecado nivela a todos a mesma condenação. O arrependimento nivela todos a absolvição dos pecados, uma conquista da Cruz, em Jesus Cristo.  

Não imputar como consequências de pecados  às vítimas de tragédias. 
Somos tentados a ligar  tragédias como consequências de culpa de pecado. Por mais que o pecado seja o maior causador de tragédias, não se deve imputar como consequências de pecados  vitimas de tragédias. O Senhor Jesus saiu em defesa dos dezoito que foram vitimados com a queda da torre de Siloé: “ Ou vocês pensam que aqueles dezoito que morreram, quando caiu sobre eles a torre de Siloé,  eram mais culpados do que todos os outros habilitantes de Jerusalém? Eu lhes digo que não! Mas se não se arrependerem, todos vocês também perecerão” ( Lc. 13:4 ). O Senhor  Jesus tornou a  enfatizar usando  a mesma afirmação: “ todos vocês também perecerão”. O Senhor Jesus não defendeu o pecado dos dezoito que morreram, mas foi enfático em dizer que aqueles lideres religiosos precisavam de arrependimento. Por não se arrependerem muitos lideres religiosos vão ouvir aquelas duras palavras “Não vos conheço” ( Mt. 7: 21-23).

O cidadão comum não é uma vítima do pecado de um líder mas réu do seu próprio pecado.   
Por mais que um cidadão comum sofra as consequências de um líder insensato e injusto, não amenizará as consequências do seu pecado. Vivemos uma cultura que no jogo da vida todo "jeitinho"é válido. Para Jesus esse  "jeitinho" tem nome, pecado.  É verdade que o pecado de um líder afeta toda  uma comunidade; mas não  isentará o cidadão comum responder pelo seu próprio pecado. Ele torna-se réu do seu próprio pecado. O Senhor Jesus desceu ao nível de nossa condição de pecador, tornando-se réu por nós, para tornar-nos livres e absolvidos da condenação eterna. Quem se posicionar como uma vítima estará negando o sacrifício de Jesus, na Cruz.: “Pois o preço do pecado  é a morte, mas o dom gratuito de Deus é a vida eterna em Cristo Jesus, nosso Senhor” 
 ( Rm. 6:23 ).
Nosso querido Brasil está vivendo um momento histórico. O julgamento e prisões de pessoas importantes no cenário político e empresarial. O julgamento da Presidenta da Nação.  Não causaria nenhuma surpresa, se houvesse investigações nos moldes da “Lava Jato", nas movimentações financeiras de muitas organizações religiosas,  assistiríamos um vergonhoso cenário de prisões de lideres religiosos importantes.   

Por mais que acenda uma luz de justiça no fim do túnel, isso não nos tira o peso da responsabilidade como  cidadãos comuns. Não nos tira o peso da responsabilidade como cristãos comuns. O Senhor Jesus ao vê cada  um de nós, enxerga um pecador que precisa arrepender-se; se não, pereceremos todos. Essa é a principal mensagem deixada pelo Senhor Jesus no embate que teve com os lideres religiosos, relatados no texto de Lucas objeto dessa reflexão.


REFLEXÃO:

O texto em referencia nos leva a refletir: não basta vê, é preciso enxergar. O Senhor Jesus vê a mim um pecador que precisa arrepender-se. Mas enxerga em mim um redimido Seu. Transformado para ser agente de transformação. O Senhor vê um condenado ao seu lado na cruz, que lhe pede socorro.  Ao mesmo tempo  enxerga um homem que estaria logo alguns minutos depois, com Ele,  no Paraíso. O vê é a cena do momento, o enxergar é a cena  do fim. Maravilhoso!


Por amor a Cristo!

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