"Se alguém me serve, siga-me, e onde eu estiver, ali estará também o meu servo. E, se alguém me servir, meu Pai o honrará"( João 12:26)
O assunto liderança disparado é o tema mais em evidência e o mais complexo de abordar. Para nós cristãos fica mais complexo ainda porque à abordagem que o mundo secular faz é substancialmente conflitante da abordagem na perspectiva bíblica. A liderança conceitual bíblica é perfeitamente aplicável em qualquer contexto, tanto do mundo secular como em atividades eclesiásticas. A questão que o padrão do mundo não absolve princípios bíblicos de liderança porque não se ampara na verdade nem na transparência. O tema: 'Liderança- Fundamentos que se alinham nos padrões bíblicos', uma necessária reflexão para todos os níveis de liderança. Em especial os militantes na liderança Evangélica, por entendermos que há também muitas controversas. Confesso que sou o principal interessado em aprofundar nesse tema:
1. O fundamento não está na escolha humana, mas no chamado divino .
Há que considerar a diferença entre escolhido e chamado. - Escolha - 'ato ou efeito de escolher'; - Chamado - 'chamamento; atender ao chamado do destino'. Chamados são muitos, escolhidos são poucos. Foi o próprio Jesus que deu essa preciosa dica em Mt. 22:14 "Porque muitos são chamados, mas poucos escolhidos".
O povo de Israel resolveu escolher um rei, seguindo o exemplo dos povos pagãos. Deus não concordou com a ideia mas permitiu. A permissividade de Deus nunca será o ideal para se processar uma escolha. Deus na sua permissividade escolheu, Saul. Note! Escolheu uma pessoa com um perfil que se encaixava com o coração do povo, na sua maioria: egocêntrico, insatisfeito, inseguro, ciumento, bem parecido no padrão dos reis pagãos. O resultado? Um desastre.
Para suceder, Saul, Deus usou a estratégia do chamado. Davi, a pessoa que menos preenchia os quesitos dentro de uma escolha nos padrões humanos. Entretanto, preenchia padrões divino, mantinha uma intimidade pessoal com Deus, possuía um destino no plano de Deus. O resultado? Foi bem sucedido em tudo que fazia. O seu perfil de líder: seguro, não tinha ciúmes dos seus comandantes, justo quando dividia os despojos, consultava Deus em todas batalhas que empreendia. Caráter aprovado. Quando perseguido, por Saul, deteve-se, quando o teve à mão para matá-lo. Davi não o matou, por honrar um ungido do Senhor, na autoridade de rei. Deus conhecia o caráter de Davi.
O chamado se distingue diante de uma virtual vulnerabilidade de um líder superior. Veja o que Davi responde quando instigado por seus comandados: "Saul é o rei ungido! Não importa quão injusto ele esteja sendo comigo. Eu não tinha que cortar um pedaço do manto dele"( I Sm. 24:1-7). O líder que recebe um chamado divino não se intimida com opositores ou obstáculos, firma-se no seu propósito.
O povo de Israel resolveu escolher um rei, seguindo o exemplo dos povos pagãos. Deus não concordou com a ideia mas permitiu. A permissividade de Deus nunca será o ideal para se processar uma escolha. Deus na sua permissividade escolheu, Saul. Note! Escolheu uma pessoa com um perfil que se encaixava com o coração do povo, na sua maioria: egocêntrico, insatisfeito, inseguro, ciumento, bem parecido no padrão dos reis pagãos. O resultado? Um desastre.
Para suceder, Saul, Deus usou a estratégia do chamado. Davi, a pessoa que menos preenchia os quesitos dentro de uma escolha nos padrões humanos. Entretanto, preenchia padrões divino, mantinha uma intimidade pessoal com Deus, possuía um destino no plano de Deus. O resultado? Foi bem sucedido em tudo que fazia. O seu perfil de líder: seguro, não tinha ciúmes dos seus comandantes, justo quando dividia os despojos, consultava Deus em todas batalhas que empreendia. Caráter aprovado. Quando perseguido, por Saul, deteve-se, quando o teve à mão para matá-lo. Davi não o matou, por honrar um ungido do Senhor, na autoridade de rei. Deus conhecia o caráter de Davi.
O chamado se distingue diante de uma virtual vulnerabilidade de um líder superior. Veja o que Davi responde quando instigado por seus comandados: "Saul é o rei ungido! Não importa quão injusto ele esteja sendo comigo. Eu não tinha que cortar um pedaço do manto dele"( I Sm. 24:1-7). O líder que recebe um chamado divino não se intimida com opositores ou obstáculos, firma-se no seu propósito.
2. O fundamento não está na aptidão natural, mas na vocação divina.
Aptidão natural não é a principal credencial para ser um líder espiritual; se persistir, fará na força da carne. Há muita gente se destacando em atividades seculares, mas fracassa na liderança espiritual de sua família, de uma organização espiritual. Líderes bem sucedidos no empreendedorismo secular, mas, quando exercem uma função específica no Reino de Deus, não tem o mesmo desempenho. O líder Moisés se achava pouco inapto para à missão de conduzir os hebreus para a terra prometida. Deus o vocacionou, não com aptidões naturais, mas, com poderes sobrenaturais. Em várias ocasiões houve rebeliões de alguns lideres, para com a liderança de Moisés. Lideres como, Corá, Datã e Abirão, levantaram-se contra autoridade de Moisés, foram enquadrados de uma forma severa: ' agiram na força da carne' ( veja relato Números 16:20-40). Até mesmo, Arão e Miriã, 'agiram na força da carne', rebelaram-se contra a autoridade do seu irmão Moisés. Custou-lhes severa repreensão por parte de Deus. Miriã foi acometida de lepra ( relato Número Cp.12). A Igreja cristã não está imune desse tipo de liderança. Veja esse exemplo: " Escrevi alguma coisa à igreja; mas Diótrefes, que gosta de ter entre eles a primazia, não nos recebe" ( 3 João 1:9). Esse cidadão, Diótrefes, simboliza aquela liderança que se sustenta por aptidões naturais, agem na força da carne e não por uma vocação divina para servir no Reino de Deus.
3. O fundamento não é uma conquista hereditária, mas uma experiência
voluntária e pessoal.
voluntária e pessoal.
O rei Saul tinha um plano que seu reinado perpetuaria através de seus filhos e netos. Lutou para conduzir como seu sucessor o seu filho Jônatas. Plano falível! Ambos morreram no mesmo dia. Há lideres religiosos vivem a síndrome de Saul '. Querem se perpetuar em um ministério através de seus filhos e gerações. A liderança no Reino de Deus é uma troca: renuncia de projetos pessoais para uma experiência voluntaria e pessoal. Moisés e Arão são dois exemplos de renuncias pessoais. Mesmo assim, a liderança desses dois extraordinários homens do passado, fora interrompida por um só ato de fraqueza: de não glorificar a Deus nas águas de Meribá. Com Deus não se brinca! " Estas são as águas de Meribá, onde os filhos de Israel contenderam com Yahweh e onde Ele manifestou sua santidade entre eles" ( Numero 20:13). Certamente, Moisés e Arão, se pudessem apagariam esse fatídico dia em seus currículos, que manchou uma jornada de 40 anos de uma bem sucedida liderança, num deserto escaldante e improvável para se viver. Arão, o sumo sacerdote, não impediu a morte de seus dois filhos pela irreverência no exercício da missão. "Nadabe e Abiú, filhos de Arão, pegaram cada um o seu queimador de incenso, colocaram incenso dentro, puseram fogo e o apresentaram a Deus, o SENHOR, como oferta. Contudo, não fizeram isso de acordo com as leis de Deus, e por isso Ele não aceitou a oferta deles" ( Lv. 10:1).
4. O fundamento não é um plano de carreira, mas uma entrega à uma missão.
No Reino de Deus não existe plano de carreira. Existe, sim, responsabilidade ampliada. A parábola dos talentos explica bem esta questão. Aquele que é fiel no que faz, Deus amplia, não privilégios, mas responsabilidades maiores ( Mt. 25:14-30). Sou um profissional de carreira, aposentado, que passou por vários níveis até aposentar. Para isso, foi considerado o tempo de serviço e funções exercidas. Na minha carreira espiritual, estou prestes a completar 60 anos de caminhada cristã desde o meu batismo. Nesta jornada, servindo no Reino de Deus em diversas formas e funções, continuo com a mesma patente de 'servo'. Faço parte de um plano divino, global, que está bem contextualizado nas palavras do apóstolo Paulo, em Efésios 4,11,12: " E ele designou alguns para apóstolos, outros para profetas, outros para evangelistas, e outros para pastores e mestres, com o fim de preparar os santos". Jesus colocou um fim nos intentos dos apóstolos quando disputavam, entre si, posições no Seu Reino: "Então, quando estava dentro da casa, ele lhes perguntou:“Sobre o que vocês estavam discutindo na estrada? Eles ficaram calados, pois na estrada tinham discutido entre si sobre quem era o maior" (Mc 10:35-45).
5. O fundamento não é gabar-se de uma aparente exposição moralista,
mais, sim, viver um estilo de vida amorosa , piedosa e consistente.
Os fundamentos que faz um líder de conduta aprovada não é medida por uma aparência moralista, mas sim, medida por um estilo de vida amorosa, piedosa e consistente. Uma conduta 'moralista' não impressiona ninguém. Uma prática apropriada mais para quem busca uma visibilidade promocional. Um estilo de vida piedosa é marcada pela humildade, palavras e atos se fundem, sem hipocrisia. O que é uma vida piedosa? A palavra piedade é por diversas vezes mencionada na Bíblia. A passagem mais contundente está em Salmos 4:3, que diz: "Sabei, pois, que o Senhor separou para si aquele que é piedoso ' o Senhor ouvirá quando eu clamar a ele". Piedade significa - " Demonstração de amor ou afeto pelas coisas religiosas; devoção. Compaixão pelo sofrimento de uma outra pessoa; misericórdia". O Senhor Jesus definiu bem uma pessoa piedosa ao responder a pergunta: quem é o meu próximo? A resposta está em Lucas 10:25-37, a 'Parábola do Bom Samaritano'.
"Tampouco vocês devem ser chamados 'chefes', porquanto vocês têm um só Chefe, o Cristo.O maior entre vocês deverá ser servo" ( Mt. 23:10,11)
REFLETINDO ....
A figura (cima) define muito bem uma liderança na perspectiva bíblica. Uma lideranças centrada em Deus; sua base é essencialmente espiritual, operada no governo do Espírito Santo; com a motivação de servir; o alvo transformação de vidas. A liderança de Jesus seguiu esse modelo, do triângulo. Cremos que também deve ser o modelo bíblico padrão para quem deseja servir o Reino de Deus com propósito. Amem!
Se você concorda com esse modelo de liderança, então, compartilhe o máximo que puder. As organizações cristãs, não governamentais, poderes públicos, empresários e executivos, precisam ter a marca de um padrão aprovado de um Neemias, de um José, de um Daniel, de uma Ester, de um Davi, de um Biligran, de tantos outros que influenciaram,comunidades, nações, com seus exemplos de conduta exemplar.
Se você concorda com esse modelo de liderança, então, compartilhe o máximo que puder. As organizações cristãs, não governamentais, poderes públicos, empresários e executivos, precisam ter a marca de um padrão aprovado de um Neemias, de um José, de um Daniel, de uma Ester, de um Davi, de um Biligran, de tantos outros que influenciaram,comunidades, nações, com seus exemplos de conduta exemplar.
Por amor a Cristo!
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